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Água poluída esvaziou maior cidade do império maia

Escassez hídrica, segundo estudo, teria contribuído para a queda da população de Tikal – e migrações em massa no século 9.

Por SUPER
Atualizado em 11 ago 2020, 17h17 - Publicado em 10 jul 2020, 08h51
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  • Fundada no século 3, a cidade de Tikal – no atual território da Guatemala – era a maior do império maia. A partir do século 9, no entanto, ela começou a ser esvaziada. Pesquisas anteriores mostraram que essas migrações em massa aconteceram, sobretudo, por causa das secas.

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    Mas não foi apenas um nível dos reservatórios abaixo da média que tornou Tikal uma cidade fantasma: faltava também água de qualidade.

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    Foi o que descobriu um estudo da Universidade de Cincinatti, nos Estados Unidos, que analisou sedimentos de reservatórios da cidade maia para investigar a qualidade das reservas hídricas disponíveis na região.

    Usando fluorescência de raios X, cientistas analisaram a argila e sedimentos de 10 reservatórios de Tikal, construídos no século 9.

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    Em dois desses reservatórios – localizados próximos ao templo central da cidade –, os pesquisadores encontraram dois tipos de cianobactérias nocivas à saúde, além de grandes quantidades de mercúrio.

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    Segundo o grupo, o metal tóxico era fruto de um pigmento vermelho que maias usavam para decorar monumentos e peças de argila. Tempestades, que lavavam a tintura dessas construções e objetos, depositavam as partículas tóxicas no fundo dos reservatórios, que foram se acumulando ao longo dos anos.

    Consumir água nesse estado, ainda que fervida, poderia causar problemas de saúde, como disenteria e dores no estômago. Além de piorar o gosto da água, claro, dificultando o consumo.

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    A hipótese é que secas intensas na região – que pioraram o acesso à água – tenham causado a queda da população e, por tabela, o abandono em massa da cidade na época. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.

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