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Aprovado por Alá

Muitos desses fundos investem em empresas ligadas a petróleo, como Exxon Mobil, e alta tecnologia, como Intel e Cisco.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h33 - Publicado em 31 jan 2002, 22h00

Daniela D¿Ambrosio

Como os 1,2 bilhão de muçulmanos do mundo investem seu rico dinheirinho? Segundo publicou a revista Meu Dinheiro, da Editora Abril, não é só em ouro e propriedades – investimentos aprovados pelos textos sagrados. Ações e fundos de investimento são permitidos, desde que sejam seguidas normas rígidas. Entrar e sair da Bolsa com freqüência, a chamada espe-culação, jamais. Maomé não aprovaria algo semelhante a jogo e aposta. Investir em ações de empresas envolvidas com álcool, jogo, tabaco, pornografia, armamento ou que produzam ou usem carne de porco é haraam, pecado. O Islã também proíbe lucrar por meio de empréstimo. Por isso, bancos e administradoras de cartão de crédito são vetados.

Segundo a Failaka International, consultoria especializada em investimentos só para muçulmanos, há 98 fundos no mundo que não ofendem Alá. Cada um é analisado pelo Shari’ah Supervisory Board, conselho que verifica a qualidade ética dos papéis que compõem suas carteiras. Ações do McDonald’s ou da General Motors estão vetadas. Afinal, o McDonald’s põe bacon nos sanduíches. A GM, embora tenha como objetivo principal produzir carros, possui uma financeira. Cogitou-se até eliminar as companhias aéreas por servirem bebida alcoólica nos vôos. O que sobra, então? Muitos desses fundos investem em empresas ligadas a petróleo, como Exxon Mobil, e alta tecnologia, como Intel e Cisco.

Com tantas restrições, como vai a rentabilidade das aplicações? Muito bem, obrigada. A Dow Jones, responsável pelo principal índice de ações do mundo, chegou a criar o Islamic Index, um índice específico para esses fundos. A rentabilidade média anual entre 1996 e 1999 do Islamic Index ficou em 27%, contra 24% do Standard & Poors, índice das 500 maiores empresas americanas, no mesmo período. Os atentados de 11 de setembro de 2001 também não afetaram os rendimentos. Entre os dias 17 de setembro e 21 de novembro, o índice registrou alta de 10,78%, contra 9,48% do S&P 500 e 10,24% do Dow Jones.

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