Corrida sem obstáculos
Marla Runyan foi a primeira atleta cega a se classificar - e chegar às finais - numa Olimpíada
Quando começou no atletismo, aos 14 anos, a americana Marla Runyan já sabia havia 5 anos que a doença de Stargardt a deixaria com só 5% da visão. Conforme a condição se agravou, ficava tão perdida na pista de corrida que chegava até a correr na direção oposta.
Mas o tempo a aprimorou. Aprendeu a criar pontos de referência nas áreas periféricas da visão – menos comprometidas -, usando pessoas com cores berrantes na arquibancada para se guiar. E assim começou a se destacar até conquistar o ouro nas Paraolimpíadas de 1992 e 1996.
Não satisfeita, decidiu competir com pessoas sem nenhuma deficiência e provar que era tão boa quanto elas. Assim, foi a primeira atleta cega numa Olimpíada – a de Sidney, em 2000. Passou para a semifinal dos 1 500 metros, chegou à final e concluiu em 8º lugar – apenas 3 segundos atrás da vencedora.
Mas ainda não estava satisfeita. “Se eu tivesse que me aposentar, meu maior arrependimento seria não ter competido em uma maratona (42 km)”, disse aos 33 anos, em 2002. E assim fez. Nas 3 maratonas em que competiu nos EUA, chegou em primeiro entre as conterrâneas.
Quando terminou sua carreira, em 2006, aos 37 anos, Runyan já tinha provado: a deficiência visual não era um obstáculo para estar entre os maiores atletas de seu tempo.
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