Cultura de empréstimo
Belle époque tropical, Companhia das Letras, São Paulo, 1993
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Atualizado em 31 out 2016, 18h20 - Publicado em 27 jul 2009, 22h00
Jeffrey D. Needell
Que papel a cultura européia representou na sociedade e na economia do Rio de Janeiro, capital brasileira, na virada do século XIX? A essa questão o historiador americano Jeffrey D. Needell tenta responder. Professor de História do Brasil na Universidade da Flórida, o autor estudou a elite carioca no período de seu maior florescimento, entre 1898 e 1914, a chamada belle époque. Constatou que valores ingleses e franceses eram adotados em salões e clubes, na escola, na família, na arquitetura, na urbanização e na literatura, e aceitos incondicionalmente. Segundo Needell, mesmo independente, o Brasil continuava a depender da metrópole e a aceitar a condição de colonizado sem conflitos, reproduzindo na República as contradições do Segundo Reinado.
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