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Enganação aquática

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h21 - Publicado em 31 dez 2000, 22h00

Denis Russo Burgiermen

Qual o brinquedo mais bizarro de todos os tempos? Difícil lembrar de algo mais insólito que os Kikos Marinhos, que fizeram muito sucesso nos anos 70 (os saudosistas têm um site na internet: https://www.seamonkey.com). A embalagem continha três saquinhos de papel: um com sal, o outro com comida e o terceiro com ovinhos de Kikos. As instruções garantiam que, se você misturasse os conteúdos dos saquinhos na proporção certa, nasceria uma família de bichinhos só seus. As ilustrações na cartela davam a entender que os Kikos eram uma espécie de humanos marinhos que faziam malabarismo.

Quando o produto foi lançado, as lojas de brinquedos se encheram de crianças excitadas, certas de que estavam prestes a adquirir legítimos remanescentes de alguma civilização atlântida. Dias depois, a garotada mantinha o otimismo. Muitos garantiam que conseguiam enxergar as feições dos bichinhos, embora eles não passassem de artênias, um crustáceo tão comum (e inexpressivo) que é vendido como comida de peixe em lojas de animais. Passada uma semana, as escolas ficaram lotadas de olhos desapontados: as artênias raramente viviam mais que isso. Mas você acha que uma criança desiste fácil? Não, ‘os Kikos devem ter morrido porque não cuidei bem dele’. “Mãe, compra outro?” A estratégia de marketing desse ancestral orgânico dos tamagochis parece pré-histórica, mas funcionou. Tanto que são raros os trintões que não lembram com saudade de seus homenzinhos aquáticos. Uns juram que viram seus Kikos fazendo malabarismo…

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