Victor Haas
Samus Aran, uma caçadora de recompensas, explora uma misteriosa espaçonave na órbita do planeta Tallon 4. Durante uma análise, Samus descobre que o local servia como laboratório de experimentos genéticos com a raça metroid, a espécie alienígena mais letal do universo. Daí começa a jornada de Metroid Prime (Retro Sutios). Mas a vedete é o grafismo. São espaçonaves, cavernas, florestas, montanhas, ruínas.
Ficha Técnica
Som
Nostalgia e modernidade se misturam. A trilha é inspirada nas velhas músicas da série, mas agora com arranjos eletrônicos. Já os efeitos são absurdos. O som ambiente traz ventania, ecos e ressonância.
Controle
No início você sente falta de um controle manual para a câmera. Logo isso passa. As necessidades na partida são outras. Os botões para seleção de armas e visores são mais importantes e estão perfeitos.
Visual
Os cenários são enormes e espetaculares, de uma arquitetura extraterrena. Há muitas pontes, passagens e cabos pelos ambientes. Detalhadíssimo. O visor da armadura chega a congelar em ambientes frios.
Curiosidade
Em junho de 1999, quando teve início o projeto, Metroid Prime foi concebido para utilizar visão em terceira pessoa, como em Tomb Raider. Porém, após quase um ano de desenvolvimento, chegou-se à conclusão de que uma visão em primeira pessoa, como em Doom, daria mais ação aos combates. Mudou-se tudo.
Dica quente
Use o canhão para apanhar itens. Basta carregar o armamento que as cápsulas de mísseis e de energia são atraídas. Isso permite manter distância segura dos oponentes. Outra dica é usar o scanner para estudar os inimigos. Depois de uma leitura, o computador pode lhe informar os pontos fracos deles.
Capacidade de viciar
Dizem que dá para terminar em 20 horas. Talvez, talvez. Da primeira vez, entretanto, é lá pelas 40 horas. Isso se você gostar de explorar os cenários, evidentemente. A quantidade de segredos e a forma como são revelados é luxuosa. Não basta atirar feito uma besta e o desafio gradativo é estimulante.
Preço
50 dólares https://www.metroid.com