Os cientistas russos estão achando péssima a proposta de seu governo, de enterrar o líder da revolução soviética, Vladimir Ilitch Lênin. Desde sua morte, em 1924, ele está embalsamado num mausoléu em Moscou. Yuri Lopuchin, da Academia de Ciências Médicas, diz que não está preocupado com a política, mas com o aspecto científico envolvido na conservação das células de Lênin durante tanto tempo. “Trata-se de uma experiência notável”, explica. “No futuro, a técnica de embalsamar poderá ser empregada para preservar genes úteis”, pensa o cientista. Se for enterrado, o corpo vai se decompor e destruir o resultado desse trabalho.