O 11 de setembro foi armação de Bush?
Segundo uma deputada americana, o presidente George W. Bush sabia de tudo e precisava de um belo pretexto para iniciar uma guerra no Oriente Médio. E mais: a família de Bush tinha negócios escusos de longa data com Osama Bin Laden. E isso não é tudo!
Nos dias seguintes aos atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001, o mundo todo ficou com várias interrogações na cabeça: como a CIA, o FBI e todos os espiões americanos ultrabem pagos e treinados, espalhados pelo mundo afora, não conseguiram desconfiar do ataque mais letal aos Estados Unidos desde Pearl Harbour, em 1941? É lógico que teorias conspiratórias não faltaram. Umas absurdas, outras que nos fazem, no mínimo, pensar. Veja abaixo algumas delas e tire você mesmo suas conclusões.
Bin-Bush LTDA.
Em novembro de 2001, a deputada americana Cynthia McKinney levantou a lebre dizendo em alto e bom som no Congresso que a polícia foi instruída a não investigar grupos terroristas sauditas, uma vez que eles mantinham relações comerciais com empresas ligadas ao presidente George W. Bush. E foi mais longe: disse que Bush precisava de uma guerra já que seu pai era diretor da principal fornecedora de material bélico para os Estados Unidos e iam faturar horrores com uma investida no Oriente Médio. McKinney foi tachada de traidora, perdeu a cadeira no Congresso, foi cassada e ninguém – nem jornais, nem TVs – tocou no assunto.
Só o inquieto cineasta Michael Moore foi atrás das denúncias. Fahrenheit 11 de Setembro, seu filme de 2004, mostra as ligações comerciais entre os Bin Laden e os Bush ao longo de 25 anos. Conta sobre uma reunião que Bush-filho e a família Bin Laden tiveram no Texas, meses antes dos atentados, para discutir um projeto de construção de um duto de gás natural sob o Afeganistão. Não deixa passar o fato de Bush-pai ser um dos diretores da Carlyle Group, o maior fornecedor de armamento para o exército americano – que tinha a família Bin Laden como um dos investidores.
Carro-Bomba
Uma outra teoria garante que o Pentágono, quartel-general das Forças Armadas americanas, não foi atingido por um Boeing 757, como divulgado, mas por um carro-bomba. A principal evidência apontada é que um avião de 100 toneladas, voando a 400 quilômetros por hora, teria feito estrago muito maior no edifício – que teve apenas um dos cinco lados danificado. Além disso, onde estariam os pedaços da fuselagem do Boeing, nunca mostrados pelos veículos de comunicação?
De fato, naquela manhã, a agência de notícias Associated Press chegou a informar que o prédio havia sido atingido por um caminhão cheio de explosivos. Logo depois, a agência corrigiu a informação e divulgou a versão oficial do governo. A hipótese de ser atingido por um carro-bomba demonstraria que os Estados Unidos são muito mais vulneráveis do que todos imaginam – e não era isso que o governo queria.
Controle remoto
Thierry Meyssan, jornalista francês de esquerda, levantou a teoria de que o Pentágono não foi atingido por um avião, e sim por um míssil lançado por um grupo americano de extrema direita. Esse grupo defende os interesses das indústrias bélica e petrolífera, que lucrariam um absurdo com uma guerra contra o Afeganistão e o Iraque. Segundo Meyssan, Osama Bin Laden era um agente da CIA desde os anos 80, quando os Estados Unidos financiaram a resistência afegã contra a ocupação soviética, e as gravações de Bin Laden assumindo os atentados não passam de uma manobra de desinformação. Tem mais: os aviões que atingiram o World Trade Center teriam sido guiados por controle remoto.
ETerroristas
De acordo com o escritor americano David Icke, os atentados foram, na verdade, obra da sociedade secreta Illuminati, que supostamente foi desmantelada em 1784 pelo governo alemão. Só que, para Icke, a sociedade ainda existe e sempre foi composta por ETs reptilianos – seres híbridos, meio humanos, meio alienígenas. Bush-pai e Bush-filho, além de Saddam Hussein, são também membros da Illuminati, afirma o escritor. O jogo de RPG Illuminati – A Nova Ordem Mundial, lançado em 1995, teria previsto os ataques de 11 de setembro.
Eu acredito!
“De todas as teorias conspiratórias que ouvi desde aquela manhã de 11 de setembro de 2001, só acredito no que vi com meus próprios olhos: milhares de pessoas correndo em minha direção, enquanto eu tentava alcançar o World Trade Center. O hommo americanus é desconfiado por natureza. No instante em que o primeiro avião atingiu uma das torres, já pululavam histórias as mais fantasiosas possíveis.”
Teté Ribeiro, jornalista e escritora, morava a oito quadras do WTC