O caminho para a Lua: o plano da Nasa que guiou a Missão Apollo
Para realizar as primeiras viagens tripuladas ao satélite natural, a Nasa decidiu apostar em um superfoguete e duas espaçonaves. Conheça-os em detalhes.
Uma vez definido o objetivo de levar humanos à Lua, em 1961, a decisão mais importante a ser tomada pela Nasa era a de como executar a missão – e desenvolver as espaçonaves e os foguetes necessários para isso.
De todas as opções, a escolhida, ainda em 1962, foi a que envolvia o chamado “encontro em órbita lunar” (lunar orbit rendezvous). Duas naves viajariam juntas até os arredores da Lua, mas apenas uma delas desceria à superfície com os astronautas, retornando em seguida para um encontro em órbita lunar, para que os tripulantes se transferissem à outra nave, que por sua vez os levaria de volta para casa.
A missão exigiria a criação de um superfoguete e duas naves: o módulo de comando e serviço (CSM), para levar os astronautas da Terra para a órbita da Lua e de volta, e o módulo de excursão lunar (LEM, mais tarde simplificado como LM, “módulo lunar”), para ir à superfície da Lua e de volta ao espaço.