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Os prédios verdes

Não basta ser alto ou bonito:os melhores prédios do mundo precisam agora ser ecológicos.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h25 - Publicado em 30 abr 2006, 22h00

Leandro Narloch

Os prédios estão acabando com o mundo. A poluição que eles geram é 10 vezes maior que a de todas as indústrias e 50% maior que a dos carros. No total, o que eles consomem de gás de cozinha, água e energia elétrica é responsável por 31% da emissão anual do gás responsável pelo aquecimento global, sem contar o que é liberado pelo lixo e durante a produção do cimento. Algumas pequenas idéias podem aliviar: lâmpadas econômicas, descargas menos potentes e sensores de presença. Em Curitiba, uma lei obriga os prédios novos a reutilizar a água do chuveiro na descarga e captar água da chuva para fins menos nobres, como lavar a calçada. Mas alguns prédios estão levando a idéia ao extremo. Arranha-céus inteligentes, projetados para aproveitar o vento, a água da chuva e a luz do sol conseguem diminuir a poluição e os custos. “Construções sustentáveis são mais caras que as normais, mas a diferença se paga rapidamente com a redução nas contas de água e luz”, diz Márcio Augusto Araújo, do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica.

Altos e bonzinhos

Os arranha-céus que impressionampelo tamanho, pela arquitetura epelo respeito ao meio ambiente

Água fresca

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Telenor Fornebu, Oslo

A sede da principal empresa de telecomunicações da Noruega foi construída ao lado de um fiorde. Ela canaliza a água dali para resfriar o prédio no verão e para aquecer no inverno, quando o ar fica mais frio que a água. Além disso, as janelas são inclinadas e os blocos têm alturas diferentes para aproveitar ao máximo o fugidio sol escandinavo.

Movido a hidrogênio

Condé Nast Building, Nova York

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O prédio reúne quase todo tipo de energia alternativa. Tem painéis fotovoltaicos para captar luz solar, aquecedores a gás natural e também produz eletricidade na cobertura a partir de duas células combustíveis (movidas a hidrogênio). A energia elétrica usada à noite é toda produzida no próprio edifício. No fim do mês, a economia média chega a 40%.

Edifício reciclado

Hearst Tower, Nova York

A Hearst, maior editora de revistas do mundo, reformou a sede que ocupa desde 1928 e construiu nada menos do que um prédio de 46 andares no meio dela. Cerca de 85% do material da demolição do prédio antigo foi reciclado e usado na própria obra. E a água da chuva vai ser coletada para atividades que não necessitem de água potável.

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Pegando vento

30 St Mary Axe, Londres

O mais novo arranha-céu de Londres usa metade da energia de um prédio comum. Os 5 500 painéis de vidro que servem de paredes externas aproveitam o máximo da luz solar – em especial, no domo na cobertura. Além disso, um computador abre e fecha janelas e painéis solares de acordo com o vento e com o sol.

Sol e chuva

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Sede da Kyocera, Tóquio

É o ponto de encontro dos painéis solares da capital japonesa. São 1 896 deles, que no total geram 214 kW, suficientes para alimentar mais da metade dos 20 andares e poupar a atmosfera de 97 toneladas de dióxido de carbono por ano. O prédio também aproveita água da chuva para a limpeza e para o sistema de ar condicionado.

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