Em geral, sobreviver neste planeta significa sofrer pequeníssimas alterações, de geração em geração, para se adaptar ao meio. Os insetos, porém, parecem ignorar essa lei da evolução. Das 977 famílias de insetos existentes hoje em dia, sete em cada dez são encontrados, iguaiszinhas, em fósseis. Esse levantamento foi recém-publicado por cientistas do Museu de História Natural de Washington, nos Estados Unidos, preocupados em esclarecer como esses animais evoluíram. Explica-se: é raro encontrar fósseis com insetos inteiramente preservados e, às vezes, o detalhe que falta PE fundamental para diferenciar espécies. Além disso, a maioria dos trabalhos de Paleontologia sobre esses bichos foi escrita por russos e chineses, ficando fora do alcance dos ocidentais até que há pouco tempo.
De acordo com o estudo americano, os insetos teriam começado a se diversificar no período Carbonífero, há mais de 300 milhões de anos. Então 65 milhões de anos mais tarde ou seja, há 245 milhões de anos quase 60% deles desapareceram misteriosamente e depois disso, voltaram a se diversificar, em ritmos acelerado. Os insetos permaneceram nesse embalo até o aparecimento das flores, há 125 milhões de anos a partir dessa época, a freqüência de surgimento de espécies novas passou a diminuir. O mas curioso é que se acreditava justamente no inverso isto é, que os insetos teriam sido estimulados a se diversificar depois que a Terra se tornou florida,. Mas, segundo os americanos, não foi isso o que aconteceu.