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Há 3 brasileiros entre os vencedores do Ig Nobel 2017

Gatos em estado líquido, a física do café na xícara e insetos das cavernas com pênis femininos: veja quem foi premiado pelo Nobel da ciência sem noção

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 16h22 - Publicado em 15 set 2017, 17h30
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  • O Ig Nobel, nas palavras de seu fundador Marc Abrahams, é concedido aos autores das melhores pesquisas que “fazem rir e depois pensar”. OK, talvez mais rir do que pensar. Entenda melhor a história do prêmio aqui.

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    40 jurados chegam aos dez vencedores em dez categorias – algumas fixas, como Medicina e Paz, e outras (bem) flexíveis. Se você pensa que os vencedores ficam encabulados, se enganou: o prêmio não é só tiração de sarro.

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    Às vezes ele faz uma crítica ácida – como na edição de 1991, quando a “estatueta” da Paz foi concedida ao inventor da bomba de hidrogênio, Edward Teller. Em outros momentos, ele prevê a ascenção de talentos. O russo (hoje com cidadania britânica) Andre Geim ganhou o Ig Nobel de Física em 2000 por fazer um sapo levitar com ímãs. E, como não brinca em serviço, levou o Nobel de verdade em 2010.

    Mas chega de delongas. Saiu a lista de 2017 e ela tem três brasileiros (dois em nutrição e um em biologia). Vamos a ela:

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    Física

    França, Singapura, EUA

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    Marc-Antoine Fardin, por usar a dinâmica dos fluidos para examinar a questão “pode um gato ser tanto sólido como líquido?” [sim, é isso ao pé da letra. No interior do estudo há fotos de gatos no interior de aquários ou jarras de vidro – e eles, à maneira da água, claramente assumem a forma do recipiente em que estão contidos].

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    O artigo científico.

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    Paz

    Suíça, Canadá, Holanda, EUA

    Milo Puhan, Alex Suarez, Christian Lo Cascio, Alfred Zahn, Markus Heitz e Otto Braendli, por demonstrar que tocar regularmente didgeriddo [um instrumento musical de sopro dos aborígenes australianos] é um tratamento eficiente para ronco e apneia obstrutiva do sono.

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    O artigo científico.

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    Economia

    Austrália, EUA

    Matthew Rockloff e Nancy Greer, por seus experimentos para descobrir como contato com um crocodilo vivo afeta o quanto uma pessoa está disposta a fazer uma aposta arriscada [spoiler da SUPER: a presença do crocodilo de fato te torna um apostador mais ousado].

    O artigo científico.

     

    Anatomia

    EUA

    James Heathcote, por seu estudo médico “Por que homens mais velhos têm orelhas grandes?” [Elas crescem 0,22 milímetros por ano!]

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    O artigo científico.

     

    Biologia

    Japão, Brasil, Suíça

    Kazunori Yoshizawa, Rodrigo Ferreira, Yoshitaka Kamimura, and Charles Lienhard, por descobrir um pênis feminino e uma vagina masculina em um inseto que habita cavernas.

    O artigo científico.

     

    Dinâmica dos fluídos

    Coreia do Sul, EUA

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    Jiwon Han, por estudar a dinâmica dos líquidos no interior de recipientes para entender o que acontece quando alguém anda para trás carregando uma xícara de café.

    O artigo científico.

     

    Nutrição

    Brasil, Canadá, Espanha

    Fernanda Ito, Enrico Bernard, e Rodrigo Torres, pelo primeiro registro científico  de sangue humano na dieta de um morcego-vampiro de pernas peludas [detalhe: a espécie só costumava atacar pássaros, mas mudou sua dieta por causa de problemas ambientais].

    O artigo científico.

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    Medicina

    França, Reino Unido

    Jean-Pierre Royet, David Meunier, Nicolas Torquet, Anne-Marie Mouly e Tao Jiang, por usarem a mais avançada tecnologia de escaneamento cerebral para descobrir até que ponto certas pessoas têm nojo de queijo, e quais são os mecanismos cerebrais que comandam essa aflição. 

    O artigo científico.

     

    Cognição

    Itália, Espanha, Reino Unido

    Matteo Martini, Ilaria Bufalari, Maria Antonietta Stazi, e Salvatore Maria Aglioti, por demonstrarem que muitos gêmeos idênticos não conseguem se diferenciar um do outro visualmente.

    O artigo científico.

     

    Obstetrícia

    Espanha

    Marisa López-Teijón, Álex García-Faura, Alberto Prats-Galino, e Luis Pallarés Aniorte, por demonstrarem que um feto humano em desenvolvimento responde com mais intensidade à música que é tocada de forma eletromecânica no interior da vagina da mãe que à música que é tocada de forma eletromecânica na barriga da mãe.

    O artigo científico (e um detalhe: você pode adquirir um produto baseado na pesquisa, o BabyPod – um iPod para fetos, que se beneficia do que há de mais avançado em música vaginal).

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