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Mães americanas podem abandonar seus bebês com segurança

Estado de Indiana deixa caixas aquecidas nas ruas para mães que não podem cuidar de seus recém-nascidos. Serviços de resgate chegam cinco minutos após o depósito

Por Carol Castro
Atualizado em 4 nov 2016, 19h13 - Publicado em 5 Maio 2016, 20h45
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  • Uma notícia chocou os norte-americanos em 1999: a polícia de Houston, no Texas, havia encontrado 13 bebês mortos em lixeiras da cidade. Foi quando o país decidiu que precisava tomar uma atitude em relação aos bebês abandonados – e não eram poucos.

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    George W. Bush, governador do Texas naquela época, então, aprovou uma lei que liberava mães e pais a deixarem seus filhos de até 30 dias em hospitais e maternidades. A lógica era simples: já que seriam abandonados, melhor que ficassem em segurança.

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    E deu certo. O país todo começou a adotar leis e medidas para proteger recém-nascidos abandonados.

    A mais recente delas aconteceu em Indiana, no centro-oeste dos Estados Unidos. Por lá, a lei determina que qualquer criança de 45 dias pode ser anonimamente largada em algum prédio dos Bombeiros, hospitais e estações policiais. Só que ainda assim algumas pessoas acabavam abandonando seus bebês em qualquer canto, sem se preocupar com frio e segurança – provavelmente por não conseguirem superar o constrangimento de encarar alguém na hora de abandonar o filho.

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    Por isso, o governo apresentou uma nova opção: caixas aquecidas espalhadas pela cidade. Qualquer pessoa pode depositar o bebê ali e sair. Assim que a porta é fechada, um dos hospitais recebe um alerta de que um novo recém-nascido foi abandonado. E, pronto, em cinco minutos alguém aparece para resgatar o bebê.

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    A decisão, claro, gera bastante polêmica. Alguns reclamam que a lei estimula o abandono de bebês, como se uma caixinha na rua fizesse uma mãe perder imediatamente o interesse pelo filho a ponto de largá-lo ali. Para o pediatra John Richardson, autor de uma das primeiras leis de apoio a bebês abandonados, defende as caixas: “se salvarmos ao menos uma vida, então meu trabalho terá valido a pena”. 

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