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6 famílias que fizeram casamentos incestuosos para manter o poder

Para preservar o poder, várias dinastias realizaram matrimônios entre seus próprios membros. Uma loucura!

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h15 - Publicado em 6 abr 2017, 19h11
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  • (Camaleão/Mundo Estranho)

    UM AMOR INCENDIÁRIO

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    Quando o papo é pegar na própria família, ninguém ganha de Júlia Agripina Menor. No auge do Império Romano, ela era amante de Calígula – que era seu irmão. Após a morte dele, começou um affair com Marcus Antonius Pallas só para se aproximar do tio dela, o imperador Cláudio! Conseguiu casar com Cláudio e teve um filho, Nero – sim, aquele mesmo, que supostamente incendiou a cidade. E, quando ele se tornou imperador, ela virou amante do próprio filho! Foi morta a mando de Nero, sob influência da esposa dele, Pompeia Sabina.

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    É O TCHAN NO HAVAÍ

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    No século 19, antes de o Havaí ser anexado pelos EUA, a princesa do arquipélago, Nahienaena, cumpriu a tradição de casar com o próprio irmão. Mas missionários cristãos já haviam convencido a população de que o incesto deveria ser banido. Nahienaena desfez o enlace e se casou com um jovem de outra família. Mas, nesse meio-tempo, rolou uma gravidez – e o irmão garantiu que o filho era dele! A criança morreu logo após o parto, Nahienaena entrou em depressão e faleceu meses depois. A família real nunca mais realizou matrimônios entre si.

     

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    DEU RUIM

    Há um motivo biológico para se evitar o incesto: ele tem mais chance de gerar filhos com problemas graves. Vide a dinastia Habsburgo. O príncipe Carlos, do século 16, tinha o corpo deformado e o temperamento instável. Possivelmente porque a avó materna, Catarina, era irmã do avô paterno, Carlos 5o. E o avô materno, João 3o, era irmão de sua avó por parte de pai, Isabela. Joana de Castilho, sua bisavó, era irmã de sua avó, Maria de Aragão! Os Habsburgo “se cruzaram” tanto que, hoje, essa outrora poderosa linhagem simplesmente não existe mais.

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    MINHA FILHA, MINHA NETA

    No Egito, teve outro caso complexo, daqueles que a gente não entende nem com infográfico. Ramsés 2º reinou entre 1279 a.C. e 1213 a.C., mas, em torno de 1255 a.C., Nefertari, sua primeira esposa, faleceu. Boa notícia para as outras no “harém” do faraó: todas foram promovidas! Isetnofret, a segunda esposa, virou rainha principal. E Bintanath, filha de Isetnofret e Ramsés, se tornou a segunda esposa! Juntos, tiveram uma menina que era ao mesmo tempo filha e neta de Ramsés.

     

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    BAGUNÇA SEM FIM

    No antigo Egito, assassinatos e sexo em família eram comuns. Mas a dinastia ptolomaica, que governou entre os séculos 4 a.C. e 1 a.C., barbarizou geral. O caso de Ptolomeu 8º, que viveu entre os anos 182 a.C. e 116 a.C., é exemplar. Para chegar ao poder, matou Ptolomeu 7º, que era casado com sua mãe – que era também sua irmã, casada com seu irmão! Na sequência, Ptolomeu 8º se casou com sua irmã, resultado do matrimônio entre sua mãe-irmã com seu pai-irmão… Agora imagine o climão desse almoço em família!

     

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    UM NÓ EM TRÊS GERAÇÕES

    Nascida em 1837, Elisabete, rainha da Áustria, era filha de Ludovica da Bavária. Uma irmã de Ludovica, Sofia, teve um filho com o arquiduque Franz Karl: era Francisco José, o futuro líder do Império Austro-Húngaro. Elisabete se casou com o primão José, mas tinha uma relação péssima com Sofia (que era, ao mesmo tempo, sua sogra e sua tia). Para piorar, a irmã de Elisabete, Karolina, se casou com Francisco 2º, que era o avô de José.

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    FONTES Sites Monticello, Canmore e TED; livros D. Pedro I, de Isabel Lustosa, Cleopatra: A Life, de Stacy Schiff, The Mystery of Princess Louise: Queen Victoria’s Rebellious Daughter, de Lucinda Hawksley, Livia, Empress of Rome: a Biography, de Matthew Dennison, The Vatican’s Women: Female Influence at the Holy See, de Paul Hofmann, The Feud: The Hatfields and McCoys: The True Story, de Dean King, Ramsés II: o Deus Vivo, Conquistador de Terras e de Corações, de Helena Trindade Lopes, e As Seis Mulheres de Henrique VIII, de Antonia Frase

     

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