A origem sangrenta dos contos de fadas, parte 3: Branca de Neve
Inveja, tortura e sugestão de canibalismo roubam o espaço dos anões nas versões mais hardcore
1. ESPELHO MAU
Na primeira versão dos Irmãos Grimm, que data de 1810, é a mãe, e não a madrasta, que pira no espelho. Ela é obcecada em se tornar a mais bela do reino. Invejosa por perder o posto para sua filha de apenas 7 anos, ela planeja dar um sumiço na pirralha
2. MUNDO CANIBAL
A rainha manda um caçador matar Branca de Neve na floresta. Em vez de trazer o coração da garota como prova do serviço, a versão original propõe algo mais nojento: o caçador deve apresentar o fígado e o pulmão da vítima. Mas ele engana a vilã, lhe mostrando carne de javali. Ela acredita e devora tudo, num ato de (falso) canibalismo familiar
3. DANÇANDO EM BRASAS
No final, o plano da rainha é frustrado e ela precisa pagar por seus crimes. Ela é julgada e conenada no meio da festa de casamento de Branca com o príncipe! Como pena, a ex-poderosa tem que dançar até a morte calçando sapatos de ferro em brasa
Essa é a parte 3 da matéria A Origem Sangrenta dos Contos de Fadas. Confira as outras versões:
Chapeuzinho Vermelho
Bela Adormecida
A Princesa e o Sapo e Os Três Porquinhos
Folclore brasileiro
Cinderela
Alice no País das Maravilhas
João e Maria
A Pequena Sereia