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Como é a Cidade Proibida, em Pequim?

Ela já não é tão proibida assim, porque permite a visita de turistas. Mas continua guardando segredos de centenas de anos atrás

Por Thais Sant'Ana
Atualizado em 14 fev 2020, 17h46 - Publicado em 8 Maio 2013, 16h50

Construída de 1407 a 1420, ela foi concebida para ser o lar dos imperadores chineses – inicialmente, da disnatia Ming e, depois, da Qing. A Cidade foi toda construída segundo os preceitos feng shui, a milenar arte chinesa de harmonizar ambientes.

Com exceção da família do regente e seus empregados, ninguém sabia o que se escondia atrás de seus muros de 10 m de altura, circundados por um fosso com água de 52 m de largura. O mistério acabou em 1924, após a revolução que tornou o país uma república. A área de 720 mil m2 reúne aproximadamente 8 mil cômodos, distribuídos em cerca de 800 prédios luxuosos, que hoje foram convertidos no Museu do Palácio Imperial.

Confira no infográfico acima a localização dos pontos destacados abaixo:

1) GUERRA E PAZ
Em várias épocas, a Galeria da Eminência Militar foi usada pelo imperador para receber ministros e reunir a corte. Virou uma espécie de setor de análise estratégica em tempos de guerra. Hoje, abriga a Galeria de Pintura – com a maioria das obras de arte feita no palácio.

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2) O DRAGÃO REINA
O principal templo é a Galeria da Harmonia Suprema, que era reservada para cerimônias importantes, como coroações e aniversários do imperador. Apenas ele podia entrar pela rampa de mármore adornada com esculturas de dragões. Até hoje estão no salão os carrilhões musicais de jade e o Trono do Dragão, de onde o imperador emitia suas decisões absolutas.

3) SABER POR ESCRITO
A Galeria da Glória Literária abrigava todo o acervo tipográfico do palácio, de livros sagrados a relatórios dos imperadores, e era palco das leituras cerimoniais realizadas pelos respeitados estudantes do confucionismo (um sistema filosófico chinês). Atualmente, a área reúne 429 peças de cerâmica do palácio – é a chamada Galeria de Cerâmica.

4) HÁ VAGAS
O regente usava o Salão da Harmonia Preservada como vestiário antes de rituais. Aqui, ele saudava convidados e discursava para os filhos que tinha com suas esposas e muitas concubinas. Outra função era receber alguns banquetes e os exames palacianos – uma espécie de concurso que selecionava cidadãos para altos cargos governamentais. Já no Palácio da Tranquilidade Terrestre, logo atrás, rolavam os casamentos imperiais, em uma câmara inteiramente pintada de vermelho.

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5) A CASA VIROU GABINETE
Na dinastia Ming e no início da dinastia Qing, o Palácio da Pureza Celestial era a residência do imperador e da imperatriz. Depois de subir ao trono, Yongzheng, o terceiro imperador dos Qing, mudou sua residência para o Salão do Culto Mental e este palácio virou seu escritório. Até hoje, acima do trono, há uma placa em que se lê: “Justiça e transparência”.

6) O ZEN DA NATUREZA
O Jardim Imperial era um dos poucos lugares aonde as pessoas enclausuradas no complexo podiam ir para relaxar. Rodeado de lagos, pinheiros, flores e bambu (símbolos clássicos da jardinagem chinesa), o local recebia praticantes de meditação e famílias, que se reuniam para jogar xadrez ou tomar chá.

CONSULTORIA Mário Bruno Sproviero, historiador da USP
FONTES Sites BBC, O Estado de S.Paulo, Travel China Guide, dpm.org.cn

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