Com máquinas que produzem imagens dos olhos em altíssima resolução e comparam as informações com um banco de dados. Mas os processos de identificação são diferentes: a leitura da retina analisa a formação dos vasos sanguíneos que irrigam o fundo do olho, enquanto o da íris examina os anéis coloridos e pontos existentes em torno da pupila. Por ser mais complexa, a decodificação da íris é mais segura e usada em maior escala. A biometria começou a ganhar destaque no começo do século 19 devido ao uso de traços físicos na resolução de casos judiciais. Mas toda essa precisão sai cara: uma leitora de retina custa em média R$ 8 mil, e uma de íris, pelo menos R$ 4 mil.
Olho no lance
O início do processo é diferente para a análise de íris e de retina – mas, no final, tudo vira matemática
ESCRITO COM SANGUE
Na identificação da retina, é registrado o desenho dos vasos sanguíneos dentro do olho. O indivíduo deve ficar imóvel e olhar, levemente arregalado, para a câmera da máquina de biometria, que emite, por cerca de cinco segundos, uma luz branca pulsada de baixa intensidade
LIGUE OS PONTOS
Para a leitura da íris, que identifica pontos e anéis na faixa colorida do globo ocular, o processo dura apenas três segundos. A luz (que pode ser infravermelha, para que a pupila se dilate) faz um movimento vertical sobre o olho. A distância comum entre o olho e a câmera é entre 7,5 e 25 cm
QUAL O SEU NÚMERO?
A imagem capturada ganha uma representação matemática, decodificada por um algoritmo, para que o computador possa compará-la às outras do arquivo. Cada tipo de biometria tem um ou mais algoritmos – da retina são dois e, da íris, cinco. Todos eles são patenteados
ACESSO LIBERADO
O sistema pode cruzar o resultado matemático com outro dado, como o RG, para identificar o indivíduo entre todos os cadastrados. Ou então usar apenas esse resultado para buscar a pessoa no arquivo. Sistemas avançados podem varrer 10 milhões de registros em apenas dois segundos
• Além dos olhos e das digitais, a biometria pode ser aplicada ao timbre da voz e até mesmo à escrita de uma pessoa
Fontes Ricardo Yagi, especialista em tecnologias biométricas e diretor da empresa ID-TECH, e sites The Biometrics Resource e The Biometric Consortium
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