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Como era um ritual de sacrifício humano dos daometanos?

Para honrar os antepassados, a virada do ano terminava com o chão encharcado de sangue

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h25 - Publicado em 17 Maio 2016, 14h30
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  • daometanos

    ILUSTRA Ícaro Yuji

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    Para honrar os antepassados, a virada do ano na tribo africana dos daometanos terminava com o chão encharcado de sangue

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    O reino de Daomé ocupava o espaço da atual nação de Benin, entre os séculos 17 e 19. Lá, a passagem do ano era recebida com uma enorme festa que durava vários dias, cheia de comida, bebida… e muito sangue. A celebração, conhecida como Xwetanu, tinha como objetivo relembrar batalhas importantes e manter viva a memória dos antepassados.

    Quem comandava tudo era o rei, que exercia as funções de chefe político, militar e religioso – um verdadeiro deus na Terra. Em dado momento, ele escolhia as vítimas que seriam sacrificadas. Geralmente, eram prisioneiros de guerra, mas o ritual trazia à tona disputas entre líderes tribais.

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    Os selecionados eram forçados a ajoelhar e tinham a garganta cortada, de forma a jorrar a maior quantidade possível de sangue sobre o solo. Depois, eram decapitados e os corpos, empilhados. A festa seguia, com os cadáveres se acumulando diante da tenda do rei, que aproveitava para ouvir, calmamente, as demandas dos líderes de cada tribo.

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    CONSULTORIAWalter Burkert, professor de antiguidade clássica da Universidade de Zurique, Patricia Smith, antropóloga da Hebrew University, Miranda Aldhouse-Green, arqueóloga e professora da Universidade Cardiff, Jonathan Tubb, arqueólogo do British Museum, Jan Bremmer, professor de ciência da religião da Universidade de Groningen

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    FONTESLivrosCity of Sacrifice, de David Carrasco,Dying for the Gods, de Miranda Green Sutton,The Highest Altar, de Patrick Tierney, eJapanese Death Poems, de Yoel Hoffmann, e filmeO Homem de Palha, de Robin Hardy

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