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Como funciona a Estação Espacial Internacional?

O maior e mais complexo projeto científico da história da humanidade é, na essência, um centro de pesquisas

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 22 fev 2024, 10h56 - Publicado em 18 abr 2011, 18h57

O maior e mais complexo projeto científico da história da humanidade é, na essência, um centro de pesquisas. Em 2006, quando esse projeto de 26 bilhões de dólares foi concluído, a estação passou a abrigar seis laboratórios – antes, ela continha apenas um. O objetivo principal é usar o ambiente de microgravidade, no qual a gravitação é praticamente nula, por anos seguidos – enquanto, nos ônibus espaciais, os experimentos só podem durar poucos dias. Há um interesse ultra-especial em laboratórios desse tipo, pois neles podem ser desenvolvidos materiais e estruturas moleculares impossíveis de serem obtidos na Terra – a partir dos quais podem ser criados desde processadores mais velozes para computadores a novos remédios.

Estudar a própria natureza do espaço sideral é, obviamente, outra função da estação, sem contar pesquisas úteis para futuras missões espaciais, como a que vem sendo tocada atualmente: analisar como a mente e o corpo dos astronautas reage à obrigação de conviver com as mesmas pessoas, em condições adversas, por meses a fio. Além do comportamento humano, estuda-se também o vegetal, para saber se os astronautas poderão comer o que, eventualmente, for plantado em naves interplanetárias. A utilização da estação será, com o tempo, dividida entre os 16 países – entre eles o Brasil – que colaboram na sua construção. A primeira parte entrou em órbita em 1998 e, desde então, o resto vem sendo montado pouco a pouco: as peças são construídas na Terra, embarcadas em espaçonaves e, por fim, encaixadas umas nas outras em pleno espaço.

As duas primeiras foram os módulos que serviram para gerar energia à estação e dar base a futuros encaixes. Em outros 16 vôos foram despachadas algumas das peças que você vê representadas nestas aqui – além, claro, de pessoas: 12 astronautas americanos e russos já tripularam a estação.

Revolução à vista Gravidade mínima permite pesquisas inéditasUm laboratório com ausência quase total de gravidade – como a Estação Espacial – abre novos horizontes para a ciência. Ele possibilita criar grupos de células mais semelhantes aos encontrados na natureza, além de estruturas de proteínas mais complexas que as obtidas em laboratórios terrestres. Com isso, dá para pesquisar, por exemplo, novos tratamentos para câncer, Aids e diabetes

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NOSSO PEDAÇO

Na estrutura externa, em 2005, ficou a contribuição brasileira à estação: pequenas plataformas para experiências no vácuo

MUQUE ROBÓTICO

Este braço mecânico, com 10 metros de comprimento e capacidade para 7 toneladas, servire para levar e trazer equipamentos para a plataforma externa

ATRAÇÃO ESPECIAL

Este cilindro, que chegou à estação em 2006, contém uma imensa centrífuga destinada a testar a simulação de gravidade

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DE CASA PARA O TRABALHO

As habitações e os laboratórios são interligados pelos chamados “nós” – módulos que servem como corredores

SONO EM PÉ

Os astronautas dormem em casulos como estes. Como a gravidade é mínima, não há a necessidade de camas

LAR, DOCE LAR

Este é o módulo de habitação americano , para quatro pessoas, programado para 2005. A porta aberta dá para o banheiro; e, à direita, fica a cozinha

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TERRAÇO SIDERAL

O laboratório japonês, que ficou pronto em 2005, terá uma área em pleno vácuo. Ali ficarão equipamentos especiais para investigar galáxias distantes e testar a comunicação no espaço por meio de raios laser

ENERGIA LIMPA

Imensos painéis solares, com uma área total de 2 500 metros quadrados, seão a principal fonte de energia da estação

– Como era o treino de animais para serem enviados ao espaço?

– Por que a reentrada de espaçonaves na atmosfera gera fogo e atrito tão violentos?

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– Existe alguma prova de que o espaço sideral é infinito?

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