A fluorescência é uma das formas de converter energia elétrica em luz. As lâmpadas que se baseiam nesse princípio possuem quatro componentes básicos: um tubo de vidro transparente, dois eletrodos (um em cada ponta), uma mistura de gases e um material que reveste internamente o tubo. Quando ligamos o interruptor, os eletrodos geram uma corrente elétrica que, ao passar através da mistura gasosa – argônio e vapor de mercúrio, por exemplo -, emite radiação ultravioleta. A luz UV é, então, absorvida pelo tungstato de magnésio ou pelo silicato de zinco, os materiais mais usados no revestimento interior do tubo. Essas substâncias têm a propriedade de transformar o comprimento de onda invisível do ultravioleta em luz visível, que é refletida para o ambiente. A lâmpada fluorescente é mais econômica que a incandescente, pois, aquecendo-se menos, dissipa menos energia em forma de calor.
1. Os eletrodos geram uma corrente elétrica que agita as moléculas de argônio e vapor de mercúrio, estimulando a emissão de raios ultravioleta
2. A radiação UV é absorvida pelo revestimento interno do tubo, com uma composição química especial que a transforma em luz branca