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Como funciona o motor de um carro?

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Por Fernando Badô
18 abr 2011, 18h47 • Atualizado em 22 fev 2024, 11h17
  • A função principal do motor é transformar combustível em energia capaz de gerar movimento nas rodas. O coração desse sistema é uma pequena câmara de combustão chamada cilindro. Dentro de cada cilindro – carros de passeios normalmente têm quatro ou seis – estão os pistões. A queima do combustível faz os pistões se movimentar, girando um eixo chamado virabrequim, que vai levar a energia mecânica até o sistema de transmissão, que por sua vez distribui essa energia para as rodas. O resultado dessa reação em cadeia é o movimento do carro. Outros componentes dão uma forcinha para o movimento não parar. A bateria gera a corrente elétrica que faz o combustível explodir. Antes de chegar ao motor, essa corrente é amplificada pela bobina e passa pelo distribuidor, que divide a corrente entre as velas do motor. Há também dois filtros – o de óleo, que purifica o líquido lubrificante do motor, e o de ar, que barra as impurezas do ar que o carro joga nos pistões. Por fim, o radiador usa a água do reservatório para resfriar o motor, mantendo a temperatura controlada. Como essas peças se integram e fazem o carro andar você confere ao lado

    CC, CV, RPM…

    Siglas-chave para o motor

    CILINDRADA (CC)

    Volume de ar e combustível que os cilindros suportam. Se um carro tem quatro cilindros com capacidade para 0,25 litro de ar e combustível cada um, a cilindrada será de 1 litro (0,25 X 4 = 1). Nesse caso, a gente diz que o motor é 1.0 ou tem 1 000 cc

    ROTAÇÕES POR MINUTO (RPM)

    Número de giros por minuto do virabrequim. Geralmente, um carro de passeio chega a até 6 000 rpm

    POTÊNCIA (CV)

    Cálculo que envolve cilindrada, rpm e rendimento do motor e do combustível. Um carro 1.0 girando a 6 000 rpm tem potência de 65 cv (cavalos-vapor)

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    Mão na roda
    Explosão de ar e combustível dentro dos cilindros é a força que faz o carro andar
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    1. Imagine que seu possante está parado e você vira a chave no contato. Quando isso rola, a bateria manda eletricidade para o motor de arranque, um motor elétrico que é ligado para fazer os pistões do cilindro se movimentar pela primeira vez. A partir daí, o motor tá ligado

    2. Para que o motor siga em movimento, os pistões precisam de combustível, que é injetado nos cilindros pelos bicos de injeção. Um outro equipamento, a central da injeção eletrônica, é o “cérebro” que controla a quantidade de ar e combustível jogada no motor

    3. O processo de combustão precisa obrigatoriamente de ar. Ele entra no carro pelo filtro de ar, que barra as impurezas, e segue para o cilindro, possibilitando a explosão. A relação ar/combustível tem de ser exata: com ar demais, o motor perde desempenho. Com ar de menos, o consumo do carro aumenta

    4. Em cada cilindro, a explosão do combustível rola assim: primeiro, ocorre a entrada da mistura ar/combustível, quando a válvula de admissão está aberta. Depois, o pistão se movimenta para cima, comprimindo a mistura ar/combustível. Nessa hora, a vela recebe eletricidade da bateria e gera uma faísca, causando a explosão da mistura ar/combustível

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    5. A explosão gera um gás quente que se expande, empurrando o pistão para baixo. Esse “empurrão” faz o pistão movimentar o virabrequim, um eixo que recebe a energia de todos os pistões e a transforma em rotação. No fim, a válvula de exaustão do cilindro se abre e os gases da combustão são liberados para o escapamento

    6. O movimento do virabrequim influencia outras peças. Primeiro, por meio da correia dentada, as rotações são transmitidas para uma polia que controla as válvulas . Se a correia se romper, as válvulas param de funcionar. O entra-e-sai de combustível e ar não rola e o carro pifa

    7. Depois, a rotação do virabrequim é transmitida para o câmbio, um conjunto de engrenagens que transmite a energia da explosão dos pistões para as rodas, fazendo o carro andar. A cada minuto, todo esse processo se repete até 6 mil vezes no motor do carro

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