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Como se joga o pólo aquático?

O objetivo do jogo, claro, é marcar o maior número de gols possível. Em busca dessa meta, duas equipes de sete jogadores se digladiam em uma piscina durante quatro tempos de sete minutos. Como normalmente os jogadores não conseguem se apoiar no fundo do “campo” – as piscinas têm no mínimo 1,80 metro de profundidade […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h07 - Publicado em 18 abr 2011, 18h52
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    O objetivo do jogo, claro, é marcar o maior número de gols possível. Em busca dessa meta, duas equipes de sete jogadores se digladiam em uma piscina durante quatro tempos de sete minutos. Como normalmente os jogadores não conseguem se apoiar no fundo do “campo” – as piscinas têm no mínimo 1,80 metro de profundidade – o esporte exige excelente preparo físico. “O atleta de pólo não precisa ser um exímio nadador, mas deve ter agilidade, pensamento rápido e muito fôlego”, afirma o árbitro Decio Patelli, da Federação Aquática Paulista. Apesar de ser jogado em piscinas, o pólo aquático era praticado em lagos e rios quando surgiu na Inglaterra, por volta de 1850. Ao contrário de hoje, os competidores não nadavam, mas ficavam em cima de barris que boiavam, fazendo parecer que os atletas estavam montados em cavalos submersos. Por causa dessa semelhança, o jogo recebeu o nome de water polo, uma referência ao tradicional pólo a cavalo inglês. No Brasil, o esporte chegou no início do século 20. A primeira partida de que se tem notícia foi disputada em 1908, na praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, um dos campos preferidos era o então límpido rio Tietê. Nas décadas seguintes, os barris foram abandonados e um batalhão de regras foi criado, dando ao esporte sua cara atual. “Entre todas as modalidades olímpicas, o pólo aquático é a que tem maior quantidade de regras: ao todo, são 150. É um número bem grande, se lembrarmos que a maioria dos outros esportes tem cerca de 20 regras”, afirma Decio. Durante muitos anos, a Inglaterra foi a grande potência da modalidade, mas hoje os criadores do pólo dividem a hegemonia com Hungria, Itália e Iugoslávia. Na América, as três principais forças são as equipes brasileira, norte-americana e argentina. Nosso país até que não faz feio: nos últimos Jogos Pan-americanos, disputados em agosto na República Dominicana, a seleção masculina garantiu a medalha de prata, enquanto a feminina voltou para casa com o bronze.

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    Na internet:

    https://www.aquaticapaulista.org.br

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    https://www.ufd.ufrj.br/esporte

    https://www.museudosesportes.com.br/poloaquatico.php

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    Batalha naval Esporte tem cerca de 150 regras e exige enorme preparo físico

    FIGURINO DISCRETO

    O uniforme básico do pólo aquático é composto de apenas duas peças: as toucas especiais, com cores diferentes para cada equipe e equipadas com protetores para evitar lesões no ouvido, e as sungas, que são melhores que os calções porque diminuem as chances de um jogador ser agarrado por um adversário

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    PEDALADA SUBMERSA

    Dentro da piscina, os jogadores estão sempre em movimento. Quando não estão nadando em busca da bola, eles movimentam as pernas como se estivessem andando de bicicleta. A tática serve para não afundar, já que o campo pode chegar a 2 metros de profundidade

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    MORDOMIA ESPECIAL

    O goleiro é o único atleta que pode segurar a bola com as duas mãos — para isso, ele precisa estar dentro da chamada linha dos 2 metros. Depois da linha dos 4 metros, ele se torna um jogador comum, mas não pode passar do meio da piscina. Para destacar essa condição especial, o guarda-metas precisa usar uma touca vermelha

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    META FLUTUANTE

    Com 3 metros de comprimento e 90 centímetros de altura, o gol pode ficar na margem da piscina. Mas, normalmente, ele permanece posicionado dentro do campo, apoiado em uma base flutante de isopor ou fibra e amarrado às raias que demarcam as linhas de fundo da piscina. O “campo” de jogo, aliás, tem 30 metros de comprimento e 20 de largura

    SEM A BOLA, NADA VALE

    Quando dois jogadores se agarram sem bola, tudo é considerado falta. Segurar o adversário pelo braço ou afundá-lo na hora de receber um passe, por exemplo, são infrações que podem ser punidas com expulsão. Jogar água no adversário ou segurar seus pés embaixo d’água também é tido como falta

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    DISPARO PRECISO

    No momento do arremesso, a principal artimanha para lançar a bola é impulsionar o corpo para fora da água e incliná-lo para trás. Com esse movimento de catapulta, um jogador de ponta consegue disparar um petardo a até 60 km/h. Nessa hora, a bola não escorrega da mão porque é feita de borracha aderente e antiderrapante

    COM A BOLA, VALE TUDO

    Uma das principais regras do pólo é que a bola só pode ser conduzida com uma das mãos. Para aumentar a competitividade, um jogador com a bola pode ser atacado por todos os lados sem que isso seja considerado falta, e pior: não pode revidar. Se der uma cotovelada, uma cabeçada ou esconder a bola, ele perde a posse e toma falta

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    QUARTETO JULGADOR

    Para conseguir mais visibilidade, os juízes ficam do lado de fora da piscina. Nas laterais, dois árbitros principais apitam as faltas e penalidades. Próximo às linhas de fundo, dois juízes auxiliares confirmam quando a boa entrou no gol

    CASTIGO TEMPORÁRIO

    Ao ser expulso, o jogador precisa sair da piscina por 20 segundos. Seu time fica temporariamente desfalcado, porque não há direito a substituição. Quando o esquentadinho consegue a proeza de ser expulso três vezes, ele não pode mais voltar a campo. A mesma coisa vale para agressões intencionais, como socos ou chutes, punidas com exclusão sem direito a substituição

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