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É verdade que a Califórnia vai sumir do mapa?

Não, isso é um grande exagero. O que pode acontecer é que a paisagem desse estado americano fique bem diferente no futuro por causa dos terremotos que acontecem por lá. A região é muito vulnerável às sacudidas subterrâneas porque está situada em uma zona de choque entre duas placas litosféricas, os gigantescos blocos que formam […]

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 10h59 - Publicado em 18 abr 2011, 18h56
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    Não, isso é um grande exagero. O que pode acontecer é que a paisagem desse estado americano fique bem diferente no futuro por causa dos terremotos que acontecem por lá. A região é muito vulnerável às sacudidas subterrâneas porque está situada em uma zona de choque entre duas placas litosféricas, os gigantescos blocos que formam a camada externa da Terra. “A cada ano, a placa do Pacífico desloca-se horizontalmente cerca de 5 centímetros em relação à placa norte-americana. Isso não quer dizer que a Califórnia vá se desprender do continente, mas, se continuar nesse ritmo, pode ser que em 10 milhões de anos cidades como São Francisco e Los Angeles, hoje com cerca de 650 quilômetros de distância, estejam lado a lado”, afirma o geofísico Eder Cassola Molina, da Universidade de São Paulo (USP). Para quem vive na região, o grande problema é que a energia do deslocamento dos blocos costuma ser liberada em violentos tremores de terra.

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    A maioria deles ocorre nas fendas entre as duas placas, as chamadas falhas geológicas, sendo que a principal é a de San Andreas. Os cientistas esperam há mais de uma década um tremor de grandes proporções como o que destruiu São Francisco no início do século XX. O provável fenômeno já tem até apelido: The Big One (“O Grandão”). Pesquisadores da Universidade da Califórnia acreditavam que esse terromoto destruidor poderia ocorrer entre 1987 e 1993 na falha de Hayward, ramificação da San Andreas. Felizmente, a previsão furou e a terra tremeu só em alguns abalos menores. “Na verdade, o Big One não tem hora nem local para ocorrer. E pode ser até que nem aconteça. Afinal, a energia do deslocamento das placas pode ser liberada por vários tremores menores”, diz Eder.

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    Zona de perigo O estado americano já sofreu terremotos que mataram até 3 mil pessoas em um minuto

    Parkfield, 1857

    Dessa data em diante, a pequena cidade californiana passou a sofrer abalos sísmicos com uma regularidade impressionante: a terra chacoalha quase sempre em intervalos de 22 anos. Por isso, o local virou laboratório de testes para a previsão do Big One na década de 80

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    São Francisco, 1906

    O pior terremoto da região durou menos de um minuto, mas matou cerca de 3 mil pessoas, deixou 250 mil desabrigados e gerou um incêndio de quatro dias que destruiu toda a cidade

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    Loma Prieta, 1989

    O maior tremor da Califórnia após o desastre de 1906 começou em uma região pouco habitada, mas também atingiu São Francisco e cortou a energia da cidade. Deixou um saldo de 62 mortos e prejuízos que ultrapassaram 5 bilhões de dólares

    Los Angeles, 1933

    Um tremor matou 120 pessoas, a maioria vítima de avalanches de material de construção e detritos das casas que desabaram. Boa parte das escolas também ruiu e a tragédia só não foi maior porque as aulas já haviam terminado

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