Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Existem armas proibidas em guerra?

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h50 - Publicado em 28 jun 2011, 16h43
1280px-Hollow_Point

Sim. As Convenções de Haia e o Protocolo de Genebra – não confundir com as Convenções de Genebra -, elaborados por vários países desde 1899 até o fim da década de 1990, restringem o uso de oito tipos de armas em campos de batalha. Na prática, porém, quase todo tipo de arsenal proibido segue sendo usado em guerras. Os acordos não são levados a sério porque nem todos os documentos foram assinados pelas nações que participaram das discussões. Os EUA, por exemplo, nunca apoiaram o protocolo que proíbe o uso de armas incendiárias desde 1980. Em geral, esses tratados servem para marcar o desfecho de grandes guerras internacionais, funcionando como instrumento de punição aos derrotados – isentando, contudo, vencedores que usaram armas proibidas.

Fora da lei

Oito categorias de armas são proibidas na guerra, mas bombam nos campos de batalha

PROJÉTEIS EXPANSIVOS

A convenção de Haia proíbe, desde 1988, munições destruidoras, como o projétil de ponta oca. Quando atinge um alvo mole, como o corpo humano, a pressão do impacto faz a ponta desabrochar, aumentando o diâmetro da bala e, consequentemente, o estrago causado

MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS

Continua após a publicidade

Desde 1977, a Convenção de Genebra proíbe qualquer ato militar que afete ou destrua o meio ambiente. Um caso recente de modificação ambiental foi a queima dos campos de petróleo no Iraque pelos americanos, em 1991 – os EUA nunca foram punidos por isso

ARMAS LASER

Outra proibição preventiva! Até existem armas laser, como o designador. Ele é usado para marcar alvos terrestres, indicando o alvo para mísseis de alta precisão. O que não pode é apontar o laser contra seres humanos, causando cegueira, por exemplo

ARMAS NUCLEARES

Continua após a publicidade

Em 1968, o número de bombas atômicas por país ficou limitado pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear. O complemento desse tratado, em 1995, proibiu o desenvolvimento e a aquisição de armas nucleares, além de exigir um desarmamento gradual de países com arsenal atômico

ARMAS INCENDIÁRIAS

Na guerra, em tese, não vale queimar pessoas ou áreas civis. Incendiar instalações militares, por outro lado, é do jogo, desde que o alvo não esteja dentro ou próximo de áreas urbanas. Disparar bombas incendiárias por via aérea também não pode

ARMAS QUÍMICAS E BIOLÓGICAS

Continua após a publicidade

A primeira proibição a armas com agentes químicos ou biológicos começou em 1907 – a última versão da convenção é de 1993. Dois exemplos matadores dessa categoria são o gás VX, que mata em 30 minutos, no máximo, e o antraz, que causa infecções e feridas

FRAGMENTOS NÃO DETECTÁVEIS

Algumas proibições são preventivas e rolam antes de a arma ser usada em combate. É o caso de explosivos que estilhaçam em fragmentos impossíveis de ser detectados via raio X. Ou seja, fragmentos metálicos pode, mas granadas ou minas que se partem em pedaços mortais de plástico, nem pensar!

MINAS E ARMADILHAS

Continua após a publicidade

O tratado de Ottawa, de 1997, proíbe o uso de minas antipessoais, como a Claymore. O modelo tem uma camada externa com 680 g de explosivo plástico. Na detonação, pequenas esferas de aço são lançadas em alta velocidade, sendo letais a até 50 m da explosão

Leia também:

– O que foi a Guerra Fria?

– É verdade que a França perdeu todas as guerras?

– O que é proibido por lei em uma guerra?

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.