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Leia a entrevista completa com a turma do Porta dos Fundos

Na edição 140 da ME, você curtiu os melhores momentos da entrevista. Aqui vai o papo completo com a turma mais engraçada do YouTube. Vocês sempre souberam que queriam ser comediantes? Nos tempos de escola, eram o palhaço da classe? FABIO PORCHAT –Eu sempre fui muito extrovertido. Adorava contar piada pra família. Minhas tias sempre […]

Por Marcel Nadale
Atualizado em 22 fev 2024, 10h41 - Publicado em 24 jun 2013, 12h05
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  • Na edição 140 da ME, você curtiu os melhores momentos da entrevista. Aqui vai o papo completo com a turma mais engraçada do YouTube.

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    Vocês sempre souberam que queriam ser comediantes? Nos tempos de escola, eram o palhaço da classe?

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    FABIO PORCHAT –Eu sempre fui muito extrovertido. Adorava contar piada pra família. Minhas tias sempre me contavam algumas ou me davam livrinhos de piada. Nunca quis nem ser ator, mas sempre fui o aluno que fazia piadinhas no fundão, sabe? Gostava de criar histórias e sempre fui um bom contador de causos.

    ANTÔNIO TABET –Não soube que queria ser comediante desde sempre. Para mim, foi algo que apareceu com o tempo. Na escola, ser o engraçadinho passou a me salvar de certos problemas. Daí, investi nisso. Deu certo.

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    Houve um momento específico em que vocês se deram conta de que o Porta dos Fundos tinha dado certo? Algum vídeo que viralizou, um reconhecimento na rua, uma matéria na imprensa…?

    JOÃO VICENTE DE CASTRO –Para mim, foi quando entrei em um táxi e o taxista me ouviu a falar sobre o PdF ao telefone. “Não acredito que você é do Porta, é meu programa preferido”, ele fisse. Ali vi que o alcance era maior do que eu imaginava.

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    TABET –Sabíamos que a Porta dos Fundos iria repercutir por conta da força de divulgação do Kibe Loco e pela competência das pessoas envolvidas no projeto. Mas acho que a certeza veio mesmo quando ganhamos o prêmio APCA [Associação Paulista de Críticos de Arte] de melhor programa de humor na TV, sem nunca estarmos de fato na TV. Aquilo foi um divisor de águas na nossa história, porque aliou o sucesso de público com o de crítica.

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    Como é o processo de criação? Quanto tempo leva para fazer um vídeo, da ideia ao upload no YouTube?

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    TABET –Depende. O tempo de execução pode variar de acordo com vários fatores: programação, produção, disponibilidade de atores, etc. Normalmente, escrevemos dois roteiros por semana. Entre a aprovação e ele estar no YouTube, num processo direto, seria uma semana.

    GREGÓRIO DUVIVIER –Não tem um cronograma padrão. Cada esquete tem o seu tempo. Muitos quadros que a gente escreve (talvez a maioria) não são aprovados pela equipe de redação e não são sequer filmados. Entre os aprovados, alguns demoram poucos dias, se forem de fácil execução e não dependerem de pós-produção (edição, efeitos, correção de cor). Já outros podem demorar meses. Log Out, por exemplo, levou uns dois meses porque foi filmado em mil partes. Nome do Bebê é um plano-sequência que foi ao ar poucos dias depois da filmagem.

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    Vocês acham que todos vocês têm o mesmo tipo de senso de humor? Ou algum pende mais para um humor escatológico, outro para a paródia, outro para o humor negro…? Quem é quem?

    TABET –É comum gostarmos das mesmas coisas. Isso nos uniu. Mas é natural também que cada um tenha suas predileções, sem se ater exclusivamente a elas. O Gregório costuma ser mais fofo e politizado. O Fábio gosta de falar de marcas e religião. O Gabriel Esteves, curte mais zumbis e vampiros. Eu gosto de sexo e constrangimento. Não necessariamente nessa ordem.

    DUVIVIER –Acho que parte da nossa riqueza está na heterogeneidade dos redatores. Antonio Tabet é quem faz o humor mais adulto, e ao mesmo tempo o mais popular, e de maior alcance (Rola, Parabéns…). O Fábio talvez seja o mais mordaz. Ele costuma escolher um alvo e acertar na cabeça, seja ele uma marca ou uma religião (Dez Mandamentos, Spoleto…) O Esteves é o mais surrealista. O humor dele quase sempre flerta com o absurdo e o nonsense. (Barata no Banheiro, Fundo Verde…) Não saberia me definir, mas acho que curto um humor triste, que envolva constrangimento. Mas isso não impede que a gente transite por outros humores. O Kibe tem alguns textos que podiam ser do Esteves, que às vezes escreve como o Fábio, e por aí vai.

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    Qual vocês consideram o vídeo mais engraçado do PF até agora? (E não vale vir com aquele papo de que é como filho, não dá pra escolher um só…!)

    CASTRO –Tenho vários, mas poderia dizer que Deus, Ponto de Vista e Brainstorm estão no topo da minha lista.

    TABET –O meu favorito é Ponto de Vista.

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    Qual foi a piada mais sem-graça que vocês já ouviram na vida?

    PORCHAT –As piadas que os nossos políticos contam no horário eleitoral gratuito.

    TABET –Um cara procurou a Defesa dos Direitos do Consumidor em Brasília (Brasília!!!) pedindo para tirar um vídeo nosso do ar porque, segundo ele, “ofendia a moral e os bons costumes”. Tá. Essa até que foi engraçada.

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    Que dicas vocês dariam para outras pessoas que, como vocês, também querem fazer humor em vídeos na internet?

    TABET –Desistam. Vão estudar.

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