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Mulheres que mudaram a história: Amelia Earhart

A primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico com um avião defendeu a independência feminina, mas acabou desaparecendo no meio de um voo.

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h06 - Publicado em 6 mar 2018, 12h32
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  • O que foi: aviadora
    Onde viveu: Estados Unidos
    Quando nasceu e morreu: 1897-1937

    Ela teve uma infância feliz e uma adolescência difícil. Não concluía nenhum curso que começava nem durava nos empregos. Até que, em 28 de dezembro de 1920, visitou com o pai um pequeno aeroporto em Long Beach, na Califórnia (EUA). Ao preço de US$ 10, ela ganhou um passeio com o piloto Frank Hawks. “No momento em que passei de 60 metros do chão, eu sabia que tinha que voar”, lembraria, vários anos depois. Amelia Earhart havia encontrado seu destino.

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    Para pagar pelas lições, juntou US$ 1.000 dirigindo caminhões, consertando telefones públicos, fotografando eventos. Sua professora foi a pioneira Anita Snook, uma das primeiras a voar e a criar uma companhia aérea. A fim de chegar ao campo de treino, Amelia precisava caminhar 4 km.

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    MUITOS RECORDES

    Quando se tornou a 16ª mulher da história a receber uma licença de piloto, em 1923, ela já tinha batido um recorde: meses antes, alcançou a altitude de 4.300 m, o mais alto que qualquer voadora já tinha chegado.

    Outras marcas viriam: em agosto de 1928, ela se tornou a primeira aviadora a atravessar a América do Norte de ponta a ponta, ida e volta. E o mais importante: em 1932, com um Lockheed Vega 5B, tomou-se a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico em voo solo.

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    Ela já havia feito a viagem quatro anos antes, mas como passageira. Na época, tinha famosa simplesmente por ter sobrevivido ao trajeto na companhia do piloto Wilmer Stultz e do copiloto Louis Gordon. Ao retornar, havia sido recebida com honras na Casa Branca.

    A travessia como passageira fez de Amelia uma celebridade. Ela havia se tornado garota-propaganda, anunciando de chicletes até sua própria marca de roupas. Usava os lucros para bancar os voos seus e de suas colegas mulheres. Ela já tinha, portanto, fama e dinheiro. Mas o voo de 1932 a transformou num mito.

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    MISTÉRIO NO FIM

    Foi um trajeto difícil. A pilota encontrou ventos fortes e teve problemas mecânicos. Queria descer em Paris, mas acabou parando no norte da Irlanda. Tinha 34 anos, e ao retornar acabou se tornando amiga da primeira-dama, Eleanor Roosevelt.

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    A partir de então, Amelia começou a assumir desafios cada vez mais difíceis. Cada um deles era um grande acontecimento, e ela passou a ter que tomar cuidado para aterrissar, tamanha a multidão que a aguardava.

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    Em 2 de julho de 1937, seu avião desapareceu depois de deixar a Papua Nova Guiné durante uma tentativa de cruzar o planeta.

    A tragédia só fez a lenda aumentar: ela teria sobrevivido e morado numa ilha ou sido sequestrada por japoneses, ou retornado para os Estados Unidos com outro nome. Ainda hoje os ossos de Amelia são procurados no Oceano Pacífico.

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    GRANDES FRACASSOS

    DICA DE FILME
    A trajetória da aviadora é retratada em Amelia, de 2009, com Hilary Swank no papel-título.

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