TdF sugeriu – Laura Tarune
Um corpo de gente em cinzas, com pernas e cabeça preservadas, sem fontes de calor por perto, em um cenário em que nada mais pegou fogo. Ao menos desde 1731, quando a condessa italiana Cornelia Baudi foi encontrada morta em sua cama, casos assim são discutidos. O fenômeno é raro. Até hoje, apenas 200 mortes foram registradas como combustão espontânea. Hoje, porém, especialistas classificam esses eventos como combustão humana continuada, cuja explicação científica você confere aqui:
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Explicações paranormais
Em geral, não há nada que permita aos peritos identificar a origem do fogo
CASTIGO DIVINO
No século 17, quando apareceram os primeiros casos, a população e até mesmo alguns cientistas atribuíam as ocorrências a castigos de Deus para quem afrontava a sociedade. Mulheres alcoólatras e tidas como desequilibradas seriam as principais vítimas
QUÍMICA ESPECULATIVA
No livro Ablaze!, o norte-americano Larry Arnold, estudioso de fenômenos paranormais, sugere que a combustão se deve ao pyroton, uma partícula subatômica. Em condições específicas, ela aumentaria a temperatura do corpo. A existência do pyroton nunca foi comprovada
CABEÇA QUENTE
O perito policial e autodidata inglês John Heymer escreveu no livro Entrance Flame que o fenômeno ocorreria com pessoas em transe psicológico. A condição, provocada por isolamento social e solidão, desencadearia reações químicas e combustão
*Em 2010, na Irlanda, Michael Faherty foi carbonizado em casa. O legista responsável classificou o caso como combustão espontânea
FONTES Artigo Spontaneous Human Combustion in the Light of the 21th Century, de Virve Koljonen e Nicolas Kluger, e Journal of Forensic Sciences
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