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O que significam os códigos por gestos dos militares?

Há sinais específicos para indicar perigo, se há presença de suspeitos e até para dividir ou reunir o grupo de policiais

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 14 fev 2020, 17h53 - Publicado em 11 mar 2011, 11h14

Não existe um significado exato, já que os sinais variam entre países e unidades militares. Eles são customizados para atender a uma missão específica e são conhecidos somente por membros de uma determinada tropa – é por isso que um mesmo gesto pode ter comandos diferentes. Mas, em geral, se referem a ações como “parar”, “prosseguir”, “atenção”, entre outros. A origem dos gestos de combate remete à Pré-História, quando os caçadores precisavam se comunicar, de forma silenciosa, antes de atacar sua presa. Em aplicações militares, os códigos ganharam força durante a Segunda Guerra Mundial para ajudar em combates de maior mobilidade e velocidade, com unidades menores. Hoje também são utilizados em diferentes cenários de operações e por diversas unidades policiais e militares ao redor do mundo.

Avançando na surdina

Veja quais são os gestos em uma operação na favela simulada pelo COE – Comandos e Operações Especiais

PROSSEGUIR

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Dois grupos sobem a rua em formação. O “ponta” – policial que fica à frente – verifica a área e dá o sinal para que o resto da unidade avance. Esse comando pode acontecer sempre que a patrulha executa uma movimentação. Normalmente, a patrulha é formada por quatro pessoas: um ponta, um comandante, um ala e um retaguarda

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FATIAR

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Dividir o grupo em duas patrulhas. Uma faz a segurança da outra, aumentando a área de cobertura. O comando de divisão também pode ser usado por uma dupla ou uma unidade superior

DIREÇÃO A SEGUIR

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Indica a direção que o grupo deve tomar, caso não exista uma movimentação predeterminada. O “ponta” define os caminhos mais furtivos e com menor risco de envolvimento com a população local. • Esse gesto é livre e serve para apontar uma rota em qualquer tipo de deslocamento

PERIGO

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Esse sinal sempre vai aparecer em momentos que apresentam risco de detecção ou confronto com marginais. Se a patrulha se aproxima de uma área vigiada, o gesto é um alerta para a possibilidade de tiroteio

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MARGINAL

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

O sinal indica a presença de suspeitos e pode anteceder a invasão, alertando o grupo antes de entrar no local. Faz parte da técnica de reconhecimento que, após a “limpar” a área, dá voz de prisão para os bandidos

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ENTORPECENTE

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Representa qualquer tipo de droga que esteja em poder de um traficante, sendo usada por um viciado ou armazenada no local. Após a identificação, a equipe se prepara para tomar a área e prender os traficantes

ATENÇÃO

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Na favela, o sinal de alerta é dado quando há risco de civis na área de operações ou no ângulo de tiro da patrulha. A atenção serve para qualquer tipo de situação, não somente em cenários que envolvem civis

REUNIR

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Serve para reunir integrantes do grupo, separados durante a operação. Pode ser aplicado quando houver a necessidade de agrupar patrulhas para iniciar uma ação que requer a participação de um número específico de soldados

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VELOCIDADE

(Daniel Rosini/Mundo Estranho)

Mostra que o tempo é curto, exigindo agilidade. É um gesto muito utilizado quando a patrulha precisa se deslocar de um ponto a outro em um curto intervalo de tempo ou quando é preciso evacuar a área para evitar detecção. O comando também é usado em invasões de recintos fechados, que demandam mais rapidez e agressividade

Pergunta do leitor Jean Nóbrega Raffi, Cuiabá, MT

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FONTES Polícia Militar do Estado de São Paulo, 4o Batalhão de Polícia de Choque – Comandos e Operações Especiais; capitão Luiz Renato Fiori, comandante do COE; 1o tenente Fábio Nakaharada e sargento Cleber Climaco

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