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Por que as bebidas alcoólicas causam ressaca?

Veja tudo o que acontece no seu corpo depois de alguns (muitos) copos

Por Diogo Ferreira Gomes
Atualizado em 22 fev 2024, 11h33 - Publicado em 2 dez 2009, 19h38
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  • Porque o álcool se espalha por várias partes do corpo, via corrente sanguínea, causando uma bagunça generalizada no dia seguinte à bebedeira. Embora a ressaca ataque mais forte quanto mais se bebe, nem todo mundo sente os mesmos sintomas na mesma intensidade – estudos do Centro de Pesquisas Ernest Gallo, na Califórnia, sugerem até que haja um gene capaz de determinar a resistência das pessoas ao álcool. Dentre as receitas populares para evitar ou remediar a ressaca, o único consenso entre médicos e pesquisadores é o de que tomar muita água antes, durante e depois de beber evita a desidratação, um dos piores sintomas da ressaca.

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    DESCE MACIO E DESANIMA

    Sintomas da ressaca se manifestam dos rins à cabeça

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    BARRIGA D’ÁGUA

    Quando o álcool é absorvido pelas células da parede intestinal, acaba atrapalhando a absorção de água. O resultado é que as fezes ficam diluídas, provocando uma baita diarreia. Como a água passa direto pelo intestino, o organismo perde muito líquido e fica desidratado

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    ATÉ CAIR

    Região atacada pelo álcool, o cerebelo é a parte do cérebro responsável pela coordenação motora. Os efeitos mais comuns dessa desregulagem são as mãos trêmulas no dia seguinte. Em casos extremos, pode rolar desequilíbrio e quedas, além de tremor por todo o corpo

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    TANTAS EMOÇÕES

    Ansiedade e depressão podem ser estimuladas pela falta de bebida. Funciona mais ou menos assim: primeiro, o álcool excita neurotransmissores no sistema límbico. Quando o cérebro sente falta da bebida, porém, acentua reações emocionais que a pessoa manteria sob controle em condições normais

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    LUZ ALTA

    Neurotransmissores que captam estímulos como luminosidade e sons são inibidos pelo álcool. Quando o efeito passa, porém, ficam superestimulados, e qualquer barulho ou luz os sobrecarrega. Além disso, as pupilas, dilatadas, não regulam a entrada de luz

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    BOTA FORA

    O álcool estimula a produção exagerada de suco gástrico, irritando as paredes do estômago – daí para o vômito é questão de pouco tempo. Quando o que entrou sai pela boca, irrita o esôfago pelo caminho. Embora não funcione, muita gente força o vômito para tentar eliminar o álcool ingerido

    DOA A QUEM DOER

    A pressão aumenta para bombear o sangue mais grosso pela desidratação. Artérias dobram de espessura e causam a dor em quem sofre de enxaqueca. A dor também pode vir por outro motivo: irrigados pela alta pressão, os músculos ao redor do crânio o comprimem

    MOLE, MOLE

    A fadiga da manhã seguinte é causada, em parte, porque durante a bebedeira o álcool inibe um estimulante natural do organismo: a glutamina. Quando o efeito do álcool diminui, o corpo produz muita glutamina para compensar. Isso agita o cérebro e impede que o sono seja profundo e reparador

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    NA SECA

    O álcool tem função diurética, ou seja, estimula a expulsão de água do corpo, via urina, mesmo que haja pouca água no sangue. Isso ocorre porque ele inibe a ação do hormônio ADH, antidiurético que regula o nível de água na corrente sanguínea. Taí a origem da desidratação

    25% do álcool ingerido é absorvido rapidamente pelo estômago. O restante segue para o intestino, onde será capturado em até uma hora

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    Embora não seja aconselhável beber de estômago vazio, nada comprova que “forrar” o estômago com azeite e outras gorduras diminui a absorção de álcool ou evita a ressaca

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