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Quais eram as principais máquinas de guerra na Antiguidade?

As primeiras armas não individuais já eram usadas pelos soldados do Império Assírio, por volta do século 8 a.C. – entre essas máquinas primitivas, destacavam-se os aríetes, usados para derrubar muralhas. Mas foram os gregos, a partir de meados do século 5 a.C., que turbinaram o desenvolvimento dessas engenhocas com a aplicação de princípios de […]

Por Roberto Navarro
Atualizado em 22 fev 2024, 11h23 - Publicado em 18 abr 2011, 18h35
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  • As primeiras armas não individuais já eram usadas pelos soldados do Império Assírio, por volta do século 8 a.C. – entre essas máquinas primitivas, destacavam-se os aríetes, usados para derrubar muralhas. Mas foram os gregos, a partir de meados do século 5 a.C., que turbinaram o desenvolvimento dessas engenhocas com a aplicação de princípios de física e a mistura de materiais como couro, chifre, madeira e metal na construção (as invenções destas páginas são daquela época). Eram máquinas usadas em cercos ou no campo de batalha, lançando flechas e pedras contras concentrações de soldados inimigos. As invenções gregas foram incorporadas pelos romanos, que as aperfeiçoaram, tornando-as mais poderosas e eficientes, com alcance ampliado. Mas a autoria não pode ser creditada apenas aos povos ocidentais: no Oriente, engenheiros militares que trabalhavam para os vários reinos então existentes na China desenvolviam suas próprias máquinas de guerra, em linhas gerais bem semelhantes às empregadas por seus contemporâneos europeus. Essas invenções viram seu domínio terminar com um “pó”. Elas continuaram a ser amplamente empregadas até meados do século 14, quando o uso da pólvora começou a disseminar-se pela Europa e pela China, tornando obsoletas as antigas máquinas de guerra.

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    Do arco da velha
    Arsenal incluía de megaescada inclinável a lança- chamas primitivo

    HELEPOLIS

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    ÉPOCA – Século 4 a.C.

    QUEM USAVA – Habitantes de Atenas (cidade grega) e da Macedônia

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    Usada no ataque a cidades muradas, essa torre para cerco podia ter mais de 40 metros de altura e pesava em torno de 150 toneladas. Feita de madeira reforçada com placas de ferro, movia-se sobre oito rodas, cada uma com quase 5 metros de altura

    PONTO FORTE – Enorme poder destrutivo, com espaço para tropas e armas de infantaria

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    PONTO FRACO – Além de exigir terreno plano para ser manobrada, era cara e difícil de construir e operar

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    ANDARES – Eram nove, ao todo. Nos inferiores ficavam as catapultas. Nos de cima ficavam os arqueiros

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    PROPULSÃO – Levada no braço, a torre era manejada por pelo menos 200 homens

    SAMBUCA

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    ÉPOCA – Século 5 a.C.

    QUEM USAVA – Habitantes de Colophon (cidade grega, atual Turquia)

    Com capacidade para cerca de dez homens, a engenhoca servia para desembarcar tropas em castelos. A máquina era empurrada até a muralha, e a unidade de ataque desembarcava

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    PONTO FORTE – Permitia superar a maioria das muralhas, independentemente de sua altura ou resistência

    PONTO FRACO – Construída de madeira e couro, era altamente inflamável

    TETO – Feito de peles de animais, protegia os soldados das flechas inimigas

    ARTICULAÇÃO – Feita de metal, permitia o movimento de gangorra da engenhoca

    CONTRAPESO – Duas toneladas e meia de pedras faziam a frente da máquina se erguer

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    CATAPULTA DE FLECHAS

    ÉPOCA – Século 4 a.C.

    QUEM USAVA – Várias cidades gregas

    Grande arco de madeira montado sobre um cavalete. Servia para disparar flechas – em alguns modelos, pedras – com muita força

    PONTO FORTE – Precisão e impacto no alvo, graças ao mecanismo de disparo

    PONTO FRACO – Exigia conhecimento especializado para ser construída

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    CORDAS – Feitas com tendões de bois, eram esticadas por um mecanismo de alavancas

    ARÍETE

    ÉPOCA – Século 4 a.C.

    QUEM USAVA – Várias cidades gregas

    Montado dentro de uma carroça, um poste ficava preso por correntes ao teto do veículo e fazia movimento pendular, sendo usado para bater contra muralhas e portões

    PONTO FORTE – Era capaz de enfraquecer e derrubar seções inteiras das muralhas inimigas

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    PONTO FRACO – Difícil de manobrar em terreno acidentado, podia ser bloqueado por valetas

    COBERTURA – Feita de camadas de algas marinhas e peles de boi, era à prova de fogo

    POSTE – Feito de madeira com ponta de metal (geralmente bronze), mais resistente

    LEVA FOGO

    ÉPOCA – Século 5 a.C.

    QUEM USAVA – Habitantes de Tebas (cidade grega)

    Esta máquina consistia de duas carroças de madeira que suportavam um caldeirão com brasa – por sua vez, soprado por um fole que alimentava suas chamas

    PONTO FORTE – Eficiente para incendiar paliçadas (barreiras feitas com estacas de madeira)

    PONTO FRACO – Poder limitado contra construções de pedra

    CANO OCO – Feito de ferro, transmitia os sopros do fole ao caldeirão

    CALDEIRÃO – Nele, ardia uma mistura de carvão, enxofre e piche

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