Terminado o mandato, o presidente tem direito ao auxílio de quatro servidores para sua segurança, assim como dois veículos oficiais com dois motoristas, somando salários de R$ 28.738,36 mensais. Tanto Fernando Collor, que sofreu impeachment em 1992, quanto Dilma Rousseff mantiveram esses e outros benefícios garantidos a ex-presidentes mesmo depois da cassação de seus mandatos. Nos EUA, a regra é praticamente a mesma, mas quem se responsabiliza por manter o ex-presidente são e salvo é o Serviço Secreto, e o direito se estende para filhos de até 16 anos.
Tanto no Brasil como nos EUA, ex-mandatários têm direito a assessores pessoais. Aqui, são dois assessores especiais com salário de R$ 11.852,93 mensais cada um. Nos EUA, existe uma verba: no máximo US$ 150 mil por ano nos primeiros dois anos e meio. Depois, o valor não pode exceder US$ 96 mil ao ano. Eles também têm uma quantia para alugar um escritório no país.
Os benefícios no Brasil param por aí, mas nos Estados Unidos existem outras regalias, como direito a tratamento em hospital militar para eles próprios e suas famílias, e um funeral com honras militares. Junte a isso o direito de viagens com dois funcionários por motivos oficiais que envolvam status de ex-presidentes – como palestras e eventos. Mas nada de passeio em família.
No Brasil, o ex-presidente recebia aposentadoria, mas o benefício foi cortado em 1988, ainda no governo Sarney (o mais velho dos ex-presidentes vivos). Nos EUA, quem terminou o mandato recebe um salário equivalente ao de um ministro – US$ 16 mil mensais, para o resto da vida.
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