Quais são os esportes mais mortais que existem?
Segundo um estudo do Centro de Documentação e Informação de Seguros da França, os esportes mais perigosos são, nesta ordem: vôo livre, alpinismo, ciclismo, motociclismo, automobilismo, boxe, canoagem e rúgbi (veja os números no quadro ao lado). O problema é que esse levantamento – o único que compara o número de mortos por número de […]
Segundo um estudo do Centro de Documentação e Informação de Seguros da França, os esportes mais perigosos são, nesta ordem: vôo livre, alpinismo, ciclismo, motociclismo, automobilismo, boxe, canoagem e rúgbi (veja os números no quadro ao lado). O problema é que esse levantamento – o único que compara o número de mortos por número de praticantes – foi feito há 15 anos, contempla apenas o território francês e só esportes, digamos, mais convencionais. Conclusão: essa pesquisa não responde à nossa pergunta com precisão. Não queríamos desapontar nossos nobres leitores, mas a verdade é que não dá para ranquear os esportes por periculosidade. Mesmo que alguém conseguisse reunir os números de acidentes e mortes ao redor do mundo todo, não teríamos um levantamento completo, afinal muitas modalidades radicais são praticadas às escondidas e, portanto, não entram nas estatísticas. “É difícil fazer essa avaliação porque, se você faz a preparação correta, não há acidentes. A maioria dos acidentes de que tenho notícia é com aeroplanos e asas-deltas experimentais, feitos em casa”, diz o inglês David Kirke, fundador do grupo The Dangerous Sports Club (“Clube dos Esportes Perigosos”, em português), que, entre outras maluquices, inventou o bungee jumping, em 1979. Outro problema é definir o que é esporte e o que é tentativa de suicídio. O base jumping (salto com pára-quedas de prédios, pontes e antenas), por exemplo, é enquadrado no segundo grupo por muitos países e, portanto, vive na ilegalidade. Não por acaso, a revista americana Forbes apontou, em 2002, o base jumping como a modalidade mais perigosa. “A maioria dos acidentes em esportes ditos radicais acontece com aventureiros, por falta de conhecimento técnico. Os acidentados são os que entram no esporte pela porta dos fundos”, diz o empresário Bruno Menescal, presidente da Associação Brasileira de Vôo Livre. :-/
Ex-portistas
Mesmo sem analisar esportes malucos, como base jumping, pesquisa francesa mostra números altíssimos de mortes
MODALIDADE – Vôo livre
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 93
MODALIDADE – Alpinismo
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 590
MODALIDADE – Ciclismo
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 1 559
MODALIDADE – Motociclismo
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 2 587
MODALIDADE – Automobilismo
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 5 940
MODALIDADE – Boxe
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 6 304
MODALIDADE – Canoagem
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 17 784
MODALIDADE – Rúgbi
MORTES POR NÚMERO DE PRATICANTES – 1 por 21 685
Fonte: Centro de Documentação e Informação de Seguros da França