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Quais são os métodos anticoncepcionais mais seguros?

Em geral, os métodos que utilizam hormônios para impedir a ovulação – e, por conseqüência, a gravidez – são considerados os mais confiáveis. A pílula anticoncepcional, por exemplo, tem eficácia superior a 99% quando tomada corretamente. Fazem parte da mesma família o anel vaginal e o adesivo transdérmico, que libera hormônios ao ser aplicado na […]

Por Luciana Pinsky
Atualizado em 22 fev 2024, 11h05 - Publicado em 18 abr 2011, 18h52
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  • Anticoncepcional

    Em geral, os métodos que utilizam hormônios para impedir a ovulação – e, por conseqüência, a gravidez – são considerados os mais confiáveis. A pílula anticoncepcional, por exemplo, tem eficácia superior a 99% quando tomada corretamente. Fazem parte da mesma família o anel vaginal e o adesivo transdérmico, que libera hormônios ao ser aplicado na pele. Entretanto, esses métodos têm um ponto fraco: nenhum deles barra as chamadas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), especialmente a aids. Por enquanto, a única forma de se prevenir é usar as camisinhas masculina e feminina, que têm uma eficiência para evitar a gravidez em torno de 95%. Bem menos confiáveis são os chamados métodos “naturais”. O primeiro deles, o coito interrompido, consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação – o problema é que o líquido que lubrifica o pênis já pode conter espermatozóides.

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    O segundo, a “tabelinha”, depende que a mulher menstrue sempre em um período determinado, mas isso muitas vezes não acontece e põe por terra todo o planejamento. Há ainda um último grupo de anticoncepcionais bem mais radicais: as cirurgias. Elas podem interromper o caminho do óvulo ao útero (a ligadura das trompas, no caso da mulher) ou evitar que haja espermatozóides na ejaculação (a vasectomia, para o homem). “São opções definitivas, porque a operação de reversão é difícil e nem sempre bem-sucedida”, diz o ginecologista Jorge Villanova Biazús, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS).

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    Opções não faltam De todos os métodos, as camisinhas são as únicas que protegem também contra a aids

    DIU

    O que é: Plástico com cobre em forma de T, inserido no útero através da vacina. Ele dificulta a passagem do espermatozóide e impede que o óvulo fecundado se fixe na parede do útero

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    Vantagens: Inibe a menstruação em 80% dos casos. Pode ser uma boa opção para mulheres que sentem enjôos com pílula

    Desvantagens: Não protege contra DSTs e pode sair do útero sen que a pessoa se dê conta. Para algumas mulheres, a colocação incomoda

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    MÉTODOS “NATURAIS”

    O que são: Os mais famosos são o coito interrompido, quando o homem retira o pênis da vagina antes da ejaculação, e a “tabelinha”, que consiste em não fazer sexo durante o período fértil da mulher

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    Vantagens: São métodos naturais, sem a presença de hormônios ou barreiras físicas

    Desvantagens: Não protegem contra DSTs e são muito pouco confiáveis. No caso do coito interrompido, pode haver espermatozóides antes da ejaculação no líquido que lubrifica o pênis. Para a tabelinha, margem de erro do período fértil é grande e as falhas são comuns.

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    ANEL VAGINAL

    O que é: Um anel colocado no fundo da vagina que lidera hormônios para impedir a gravidez. A cada mês, o anel é removido por uma semana, permitindo menstruação normal.

    Vantagens: Alta eficiência. Os efeitos colaterais e a ocorrência de sangramentos irregulares são pequenos

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    Desvantagens: Não protege contra DSTs. Algumas mulheres podem apresentar irritação na vagina, com aumento de secreção

    DIAFRAGMA

    O que é: Anel com película de borracha que barra a entrada dos espermatozóides do útero. É inserido na vagina antes da relação e retirada até 12 horas depois

    Vantagens: Não exige pausa na relação sexual para ser colocado. A mulher pode pôr o diafragma horas antes do encontro

    Desvantagens: Não protege contra DSTs. Tem baixa eficiência se não for usado com outro anticoncepcional, como um espermicida (que mata espermatozóides)

    PÍLULA

    O que é: Comprimido que interrompe a ovulação por meio da ação de dois hormônios. As mais comuns são a pílula de uso contínuo, tomada por três semanas a cada mês, e a pílula do dia seguinte, usada até 72 horas após a relação sexual

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    Vantagens: Quando bem utilizada, possui eficiência superior a 99%, além de diminuir o sangramento durante a menstruação

    Desvantagens: Não protege contra DSTs. Algumas mulheres têm dores de cabeça e enjôos, especialmente com a pílula do dia seguinte, que contém uma dose mais forte de hormônios

    CAMISINHAS OU PRESERVATIVOS

    O que são: Capas de lâtex que impedem o contato do espermatozóide com o óvulo

    Vantagens: Se bem utilizados, impedem a gravidez em 95% dos casos, também protegem contra DSTs , como a aids

    Desvantagens: Perdem a eficiência quando aplicadas de forma inadequada. Se a camisinha for colocada no pênis com ar na ponta, ela pode estourar e raspar.

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    ADESIVO TRANSDÉRMICO

    O que é: Adesivo de 20 cm que libera hormônios para evitar a ovulação. É trocada a cada sete dias por três semanas. Na quarta semana, não se usa o adesivo

    Vantangens: Colocação simples. Outra opção contra os efeitos colaterais da pílula

    Desvantagens: Não protege contra DSTs e não pode ser retirada nem na praia

    IMPLANTE SUBDÉRMICO

    O que é: Bastonete inserido sob a pele dp braço, que lidera um hormônio anti-ovulação. Seu efeito dura até cinco anos

    Vantagens: Além da alta eficiência (o risco de gravidez é de apenas 0,05%), interrompe a menstruação, as cólicas e a tensão pré-menstrual (TPM)

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    Desvantagens: Não protege contra DSTs. Para retirar o implante, é preciso fazer uma pequena cirurgia

    Leia também:

    – Como funciona a pílula do dia seguinte?

    – Como é feita a camisinha?

    – Como não engravidar se a camisinha estourar?

    – Como funciona a pílula masculina?

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