Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Qual a diferença entre drag queen, travesti e transgênero?

A drag queen é uma performance temporária, sem ligação com a orientação sexual. Já a pessoa transgênero e travesti lida com questões da própria identidade

Por Bruno Machado
Atualizado em 22 fev 2024, 10h06 - Publicado em 14 mar 2018, 16h23

PERGUNTA Guilherme Favaro, São Paulo, SP

1) TRANSGÊNERO
É o indivíduo que não se identifica com o gênero assinalado no seu nascimento. Em determinados contextos, a palavra pode ser sinônima de transexual ou ainda englobar uma série de outras identidades, como não binário (que não é exclusivamente homem ou mulher) e agênero (sem gênero). Muitas pessoas transgêneras buscam procedimentos médicos e estéticos, como a cirurgia de readequação sexual e a terapia hormonal, para adequar o corpo ao gênero ao qual pertencem. Mas elas podem ser consideradas transgêneras mesmo antes de passar por esses processos. Também é comum que adotem outro nome e lutem para incluí-lo em seus documentos.

2) DRAG QUEEN
É um(a) artista que usa roupas e elementos como peruca e maquiagem, frequentemente do gênero oposto, para fins de entretenimento. Não tem nada a ver com identidade de gênero ou orientação sexual: qualquer pessoa, homo, hétero ou bissexual, cis ou transgênera, pode ser uma drag queen (ou drag king, como são chamadas as mulheres com personagens masculinos). A palavra provém do polari, um dialeto inglês do século 19, que mais tarde passou a ser usado pela comunidade LGBT. Há quem diga que “drag” é um acrônimo para “dressed as a girl” (“vestido como uma garota”), supostamente presente em roteiros de teatro antigos, para orientar o diretor da peça.

3) TRAVESTI
É uma das várias identidades possíveis dentro do grupo de transgêneros. É comum associarem o termo à mulher transexual que não fez a cirurgia de readequação sexual, mas essa é uma percepção equivocada, já que não são os genitais que definem o gênero. A decisão de se reconhecer travesti (ou transexual) cabe à própria pessoa. A falta de oportunidade e a marginalização social desse grupo, muitas vezes, fazem com que ele seja associado à prostituição, embora as travestis estejam cada vez mais presentes no mercado de trabalho formal e no ensino superior.

Em 2017, 445 brasileiros LGBTs foram assassinados no país – ou seja, um a cada 19 horas. É um aumento de 30% em relação a 2016, quando a estatística chegou a 343.

Continua após a publicidade

CONSULTORIA Bárbara Aires, consultora em sexualidade e gênero, Dimitri Sales, presidente do Instituto Latino-Americano de Direitos Humanos e membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo, e Maria Lúcia Macedo Pereira, especialista em sexualidade humana pela Faculdade de Medicina da USP

FONTES G1, UOL, SUPERINTERESSANTE, Senado Federal, Grupo Gay da Bahia

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.