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Qual a diferença entre freqüência e decibéis?

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h08 - Publicado em 18 abr 2011, 18h51
Frequência

Apesar da confusão que cerca os dois termos, a verdade é que um tem pouco a ver com o outro. A freqüência de um som mostra o quanto ele é grave ou agudo, enquanto os decibéis indicam o volume. Este último conceito é uma importante referência para nossa saúde auditiva. De acordo com o valor dos decibéis (dB), podemos saber quando um som está muito alto para nossos ouvidos. Barulhos acima de 110 dB – a pauleira de um show de rock ou um som no talo, por exemplo – podem provocar perdas auditivas irreparáveis em menos de 30 minutos. Se o ruído ultrapassar 160 dB, como durante uma explosão de fogos de artifício a 1 metro de distância, ficar perto nem que seja por uma fração de segundo pode levar ao rompimento do tímpano (veja outros exemplos no quadro ao lado). A freqüência é uma grandeza mais abstrata, mas também perceptível aos nossos ouvidos. Vamos começar lembrando que, em um certo sentido, as ondas sonoras são como as ondas do mar: elas oscilam para cima e para baixo, em uma sucessão de picos e depressões.

No caso das ondas marítimas, se o oceano estiver agitado, essas oscilações ficam mais freqüentes. Isso significa que a freqüência delas aumentou. No mundo das ondas sonoras, os ouvidos traduzem o crescimento da freqüência como um som que fica cada vez mais agudo. Além disso, cada valor de freqüência também significa um tom específico. “Uma nota dó mais grave, por exemplo, equivale a uma onda de 216 hertz, uma unidade de medida que indica quantas vezes a onda oscila por segundo”, diz o físico Cláudio Furukawa, da Universidade de São Paulo (USP). Outro dado importante é que nós só conseguimos ouvir freqüências entre 20 e 20 mil hertz. Um cachorro tem ouvidos bem mais sensíveis, capazes de escutar sons de até 40 mil hertz. Por isso, eles respondem àqueles apitos “silenciosos” que os adestradores usam. Mesmo assim, os campeões em audição são os morcegos, golfinhos e baleias, que conseguem ouvir até 150 mil hertz.

– Células fazem barulho?

Muito barulho por nada Unidades de medida indicam a altura e o comprimento da onda sonora
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GRAVES E AGUDOS

As ondas de som são transmitidas pelo ar como se fossem ondas marítimas, oscilando para cima e para baixo. A freqüência indica o intervalo entre dois pontos altos (os picos) da onda. Sua unidade de medida, o hertz (Hz), mostra quantas vezes a onda oscila por segundo. Quanto menor a distância entre os picos, maior a freqüência — e mais agudo é o som

ALTO E BOM SOM

Outra importante grandeza sonora é o volume, que indica algo como a “altura” da onda, ou o tamanho de cada pico e de cada depressão. A medida é simples: quanto mais “alta” a onda, maior o volume, maior a quantidade de decibéis (dB), sua unidade de medida. Mas a escala dessa unidade não é linear: a cada três decibéis, a intensidade do som dobra

Dentro do tom Freqüência dos instrumentos fica longe do nosso limite máximo
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Tecla mais grave do piano – 30 Hz

Baixo* – 60 Hz

Violão* – 300 Hz

Violino* – 1 000 Hz

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Tom mais agudo de um soprano – 1 500 Hz

Tecla mais aguda do piano – 4 000 Hz

*freqüências médias

Paulada nos ouvidos Barulheiras acima de 110 decibéis podem prejudicar a audição
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Sussurro – 20 dB

Conversa normal – 60 dB

Aspirador – 80 dB

Walkman no máximo – 100 dB

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Show de rock – 120 dB

Avião caça decolando (a 20 metros de distância) – 140 dB

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