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Qual é o míssil mais devastador que existe?

Por Fernando Badô
Atualizado em 22 fev 2024, 11h17 - Publicado em 18 abr 2011, 18h47

É o míssil Moskit, desenvolvido na década de 1980 pelas forças militares russas para combater destróieres americanos. Ele é considerado o campeão de destruição por causa da absurda velocidade que pode atingir: cerca de 3 600 km/h! É mais que os americanos Patriot (3 000 km/h), Tomahawk (880 km/h), o francês Exocet (1 138 km/h) ou o russo Scud (800 km/h). Quando se fala em mísseis, a velocidade é um critério determinante para definir seu poder arrasador. Pense bem: quando a arma rasga o céu bem rápido, diminuem as possibilidades de defesa. Veja o exemplo do Moskit: para atingir um alvo a 200 quilômetros de distância, ele levaria pouco mais de três minutos. Os navios-alvo geralmente detectam a “encrenca” quando ela está a 30 segundos de explodir. Tá certo que os mais avançados navios de combate têm quatro táticas de defesa: lançamento de contra-ataque, bloqueio eletrônico do míssil, canhões de tiro rápido e mísseis antimísseis. Só que em meio minuto não dá pra fazer praticamente nada… Talvez pegar o colete salva-vidas e procurar o bote mais próximo – afinal, bastam um ou dois Moskit para afundar um naviozão de guerra. Ele pode transportar ogivas de 200 quilotons, com poder de destruição seis vezes maior do que a bomba atômica de Hiroshima. Também mostramos o funcionamento de mísseis usados em combates aéreos, como o brasileiríssimo Piranha. 😛

Levantou poeira Lançado da terra, o Moskit desvia de obstáculos para atingir o alvo

1. Mísseis do tipo “antinavio” como o Moskit podem ser disparados a partir de plataformas em cima de caminhões e navios ou de submarinos, por meio de um sistema de ar comprimido que protege o míssil até que ele saia da água

2. Depois de lançado, o Moskit começa a ajustar sua trajetória rumo ao alvo com a ajuda de uma espécie de cérebro computadorizado. O tal cérebro usa um mapa com dados de relevo e altitude para desviar dos obstáculos naturais e das instalações inimigas

3. Para afinar ainda mais a trajetória, o Moskit possui outro mecanismo de correção. Radares e sistemas de posicionamento global (GPS) escaneiam o terreno, comparando os dados reais de altura e posição com as informações gravadas, alterando a rota se necessário

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4. Quando está perto do impacto, o Moskit aciona um programa de computador que tem imagens detalhadas do alvo. O míssil compara a imagem que “vê” com a imagem em sua memória, fazendo as correções finais antes do bummmmm devastador

MOSKIT

QUANDO SURGIU – 1980

VELOCIDADE MÁXIMA – 3 672 km/h

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TAMANHO – 6,25 m (altura) 0,52 m (diâmetro)

PAÍS – Rússia

Voando baixo Solto no ar, o Piranha segue ondas de calor para derrubar aviões

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1. Mísseis “ar-ar” como o brasileiro Piranha são acoplados em caças para derrubar esquadrilhas inimigas. Seu funcionamento começa com a mira do próprio piloto. Em uma tela, ele visualiza o avião inimigo, “trava” o alvo e solta o balaço em sua direção

2. No ar, o Piranha persegue os inimigos seguindo o calor do jato do avião-alvo. Um sistema que inclui sensor, computador e pás móveis se encarrega de mudar a trajetória do míssil para onde quer que o inimigo vá

3. Viajando a até 2 690 km/h, o Piranha detona seus alvos por meio de ogivas convencionais ou nucleares transportadas no corpo do míssil. O único jeito de o avião inimigo evitar a explosão é realizar manobras bruscas e tentar se afastar ao máximo do míssil, fugindo do sensor de calor

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