São textos que surgem por meros segundos, em que o criador da série, Chuck Lorre, opina sobre política, religião e outros assuntos. O hábito começou com a sitcom Dharma & Greg, de 1997. Na época, o DVD não era tão popular e o botão “pause” do VHS gerava uma imagem ruim, então quase ninguém lia os “recados” de Lorre (que ele chama de “vanity cards”, ou “cartões de vaidade”).
Tudo mudou com o boom dos DVDs e gravadores digitais e com o enorme sucesso de Two and a Half Men. Os fãs sacaram as piadas e começaram a discuti-las na internet. E, quando o produtor usou uma das mensagens para criticar a falta de profissionalismo de Charlie Sheen, tornou pública uma das maiores polêmicas da história da TV, que culminou com a demissão do astro.
Lorre reuniu 400 desses textos no livro What Doesn’t Kill Us Make Us Bitter e também os disponibiliza no site chucklorre.com, devidamente numerados. Eles também estão presente em outras séries que ele produz, como The Big Bang Theory e Mom. Confira alguns:
#329
“Exercito-me regularmente. Como quantidades moderadas de comida saudável. Faço questão de descansar bastante. (…) Se Charlie Sheen viver mais que eu, vou ficar furioso “
#310
“Imagens mentais podem estimular o cérebro tanto quanto eventos que realmente estão acontecendo. Se não fosse assim, ninguém discutiria com parentes que já morreram ou se masturbaria”
#226
“Um agradecimento especial ao Conselho de Pais sobre a Televisão: toda vez que vocês dizem que Two and a Half Men é um programa horrível e de mau gosto, nossa audiência aumenta (…)”
#195
“Unidos, nós resistimos”
#168
Uma foto sobre como seria um vanity card do futuro, de número 838: os três atores da série envelhecidos digitalmente
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