Foi um empresário brasileiro, dono de um dos primeiros estúdios de dublagem da América Latina. Herbert Richers, nascido em Araraquara (SP) no ano de 1923 e falecido em 2009, no Rio de Janeiro, já trabalhava com produção de cinema quando comprou um estúdio que pertencia à atriz Cármen Santos para montar o seu, em 1959. No ano seguinte, o estúdio dublou o seriado norte- americano Zorro por indicação de Walt Disney – Richers havia conhecido o pai do Mickey na década de 40, em uma das viagens do produtor para o Brasil. Mesmo após Zorro, a dublagem de filmes estrangeiros demorou a engrenar – os longas eram exibidos legendados. Isso mudou em 1962, quando Jânio Quadros tornou obrigatório que todos os filmes exibidos na TV fossem dublados. Nos anos 80 e 90, em seu ápice, o estúdio chegou a fazer a “versão brasileira Herbert Richers” de 70% das produções que eram exibidas nos cinemas do Brasil. Mas, em 2003, a concorrência aumentou e as dívidas começaram a surgir. Seis anos depois, com a morte de Richers, o estúdio acabou também. A sede foi vendida três anos depois. Veja Márcio Seixas, eterno dublador do Batman, fazendo uma visita ao prédio do estúdio (em ruínas) em setembro de 2015: https://bit.ly/visitaherbert
FONTES O Dia, VEJA Rio
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