Eram modelos que estamparam pôsteres sensuais com uma estética muito própria nas décadas de 40 e 50. Embora sua origem remeta à Gibson Girl (uma mulher provocante pintada pelo artista norte-americano Charles Dana Gibson em 1887), as pin-ups se popularizaram na Segunda Guerra Mundial, quando soldados norte-americanos penduravam seus pôsteres nos alojamentos (daí o nome “pin-up”, que significa “prender com tachinhas”, em inglês). Elas estabeleceram um estilo de erotismo sutil que até hoje é reverenciado.
Com seu cabelo escuro e quase sempre de maiô, Bettie Page ficou conhecida como a rainha das pin- ups nos anos 50.
ASSIM VOCÊ ME MATA
Estética sugeria, ao mesmo tempo, safadeza e inocência.
Pura provocação
No auge da fama das pin-ups, seu erotismo era até considerado ousado. Hoje, ele agrada por remeter a um tempo mais inocente. Não há nudez, mas a imagem transmite sensualidade indiretamente graças à linguagem corporal. Ela evidencia partes tipicamente femininas, como as curvas dos quadris, os lábios vermelhos, as coxas e o cabelo
Jeitinho de Lolita
Entre os elementos de cena mais utilizados estão bolas, cachorrinhos, balanços e outros ícones infantis. Mais uma vez, é parte da fantasia, do jogo entre o sexy e o inocente. Outros cenários que parecem contraditórios: coisas típicas do universo masculino, como carros e motos. Assim, a garota se coloca no mesmo patamar que outros objetos de desejo da rapaziada
Você é luz
Para animar os soldados nos fronts de batalha, as pin-ups precisavam mostrar que a vida era bela. Por isso, a maquiagem servia para realçar sua saúde. Cores vibrantes e uma boa iluminação criavam uma atmosfera alegre. “Hoje, a luz e o make-up são essenciais também para garantir o visual retrô”, diz o fotógrafo Ricardo Ferrari, dono do site Garota Pin-Up
FONTES Sites pinmeup.com.br, pinuppassion.com, eHow e Garota Pin-Up e Revista Superinteressante