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Quem inventou o pebolim?

Um espanhol e um alemão disputam a paternidade do jogo. O espanhol que jura ter inventado o pebolim é Alejandro Campos Ramirez, hoje com 86 anos. Em 1936, após ser ferido por uma bomba na Guerra Civil Espanhola, Alejandro teria criado o jogo num hospital, inspirado no tênis de mesa. Já os alemães sustentam que […]

Por Guilherme Castellar
Atualizado em 22 fev 2024, 11h16 - Publicado em 18 abr 2011, 18h48

Um espanhol e um alemão disputam a paternidade do jogo. O espanhol que jura ter inventado o pebolim é Alejandro Campos Ramirez, hoje com 86 anos. Em 1936, após ser ferido por uma bomba na Guerra Civil Espanhola, Alejandro teria criado o jogo num hospital, inspirado no tênis de mesa. Já os alemães sustentam que o inventor é Broto Wachter, que comercializou a mesa pioneira de pebolim nos anos 1930. A criação do alemão tinha quase o mesmo tamanho da atual. A diferença é que tudo era de madeira: as barras, a bola e os “jogadores”, pequenos retângulos sem a forma de bonequinhos. Atrás do gol, ficava um saco para não deixar as bolas caírem. Só para comparar, hoje os jogadores são de plástico e as mesas mais iradas têm barras de titânio e até placar eletrônico! Ao Brasil, o esporte chegou na década de 1950, provavelmente trazido por imigrantes espanhóis. Difícil mesmo foi encontrar um nome único para a coisa: em São Paulo, o jogo é chamado de pebolim. No Rio Grande do Sul, de fla-flu. No Rio de Janeiro e em outros estados, é o famoso totó. No resto do mundo, é a mesma confusão: nos Estados Unidos, o esporte é chamado foosball. Na Espanha, futbolín. Na Argentina, metegol. E em Portugal, matraquilhos. Não existe um campeonato mundial de pebolim, mas alguns torneios americanos reúnem participantes de todo o mundo, pagando até 130 mil dólares em prêmios. O Brasil nunca venceu um desses grandes torneios internacionais. No futebol de pauzinhos, quem dá a bola são Estados Unidos, Alemanha, França e Japão.

A regra é clara

Desvendamos três polêmicas inflamadas do jogo

SAÍDA COM EFEITO VALE?

Não. Aliás, nas regras oficiais, a saída no meio nem existe. Quando acontece um gol, o jogo recomeça com a bola na defesa do time que levou o tento. No início de jogo, é a mesma coisa. A diferença é que os dois times decidem a posse de bola no cara-ou-coroa

GOL QUE ENTRA E SAI VALE?

Sim, pelo menos no Brasil. Devido à forma das mesas brasileiras, é comum o cara enfiar um petardo, a bola bater no fundo do gol e voltar. Nos Estados Unidos e em outros países, o fundo do gol é mais distante e a bola raramente volta depois de uma bicuda

PODE GIRAR A BARRA?

Em jogos oficiais, não. A mão do jogador não pode sair da manopla. Ou seja, só é possível dar um giro de 360 graus. Quando ocorre a irregularidade, a bola passa para o adversário. Ele pode colocá-la na sua defesa ou no pé de um de seus jogadores na região da falta

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Gol de placa
Duas jogadas matadoras para você detonar os adversários
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“PUXA TIRO”

1. Para começar essa jogada clássica, pare a bola do lado do atacante central, de frente para o gol adversário

2. Para tirar o zagueiro e o goleiro da jogada, puxe a bola com um movimento rápido para o lado e chute com força com o mesmo jogador

“TABELINHA”

1. Essa é um pouco mais complicada. De frente para o gol adversário, pare a bola do lado do atacante central

2. Com um leve puxão na manopla, toque a bola rapidamente para o ponta. No exemplo, a jogada é com o ponta-direita

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3. Para finalizar, dê outro puxão no sentido contrário, devolvendo a bola para o central disparar com força

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