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Retrato Falado: Os assassinos do pântano

O casal de serial killers ingleses Ian brady (1938) e Myra Hindley (1942-2002) ficou famoso pelo local onde desovava os corpos

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h30 - Publicado em 7 jan 2016, 15h40
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    ILUSTR Zakuro Ayoama

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    O casal de serial killers ingleses Ian brady (1938) e Myra Hindley (1942-2002) ficou famoso pelo local onde desovava os corpos

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    1) Hindley nasceu em uma família da classe trabalhadora inglesa e teve uma infância e adolescência normais. Brady teve outra trajetória: seu pais eram bem pobres e ele teve de se virar. Aos 15 anos, sofreu um colapso mental, se alienou das pessoas e buscou ajuda em livros como Minha Luta, de Adolf Hitler, e obras do Marquês de Sade

    2) O casal se conheceu em 1961, em Gorton, um bairro de Manchester. A primeira vítima foi em 1963: Myra ofereceu carona a uma menina de 16 anos, que já conhecia da vizinhança, mas, alegando que havia esquecido suas luvas, desviou o caminho para o pântano de Saddleworth. Brady seguiu a dupla de moto e, lá, cortou a garganta da garota

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    3) Em novembro do mesmo ano, Myra abordou um garoto de 12 anos em um mercado, e o atraiu rumo a Saddleworth. Brady já os esperava e ambos abusaram sexualmente do menino. Mas, de novo, só o serial killer matou, desta vez por estrangulamento. Assim como a vítima anterior, a criança foi enterrada por lá mesmo

    4) Em junho de 1964, enquanto Myra dirigia um furgão no centro de Manchester, seu parceiro agarrou outro garoto de 12 anos e o lançou para dentro do veículo. Nos pântanos, novamente estupro seguido de morte. Mas Myra não participou de nenhum ato sexual: só Brady possuía esse lado sádico e se excitava com o ritual

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    5) Myra diria depois que a motivação do casal era a adrenalina e a vontade de cometer o crime perfeito. Mas eles se tornaram descuidados. Em dezembro de 1964, levaram uma menina de 10 anos para casa e, após forçá-la a tirar fotos pornôs com Brady, gravaram um áudio em que implora para ser libertada. Sem chance: foi estrangulada e enterrada no pântano

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    6) Admirado após vê-lo em uma briga de bar, Brady começou a se aproximar de David Smith, cunhado de Myra. Ele perdera um filho recentemente e Brady acreditava que poderia usar seu luto para manipulá-lo e integrá-lo aos assassinatos. A amizade se fortaleceu após Myra questionar o parceiro sobre os métodos do último crime

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    7) Enciumada pela relação entre Brady e Smith e revoltada com o descuido crescente de seu companheiro, Myra convocou o cunhado para ir à sua casa… bem no momento em que Brady cravava um machado na cabeça de um garoto de 17 anos que o casal havia seduzido em um bar. Smith escondeu suas emoções e ajudou a levar o cadáver para o andar superior

    8) No dia seguinte, 2 de outubro de 1965, a polícia bateu na porta da casa. O cunhado havia contado tudo às autoridades. O casal se manteve calmo e respeitoso mesmo quando o corpo ensanguentado do garoto foi encontrado, em posição fetal e coberto por um plástico. Eles foram presos e, em abril de 1966, condenados por apenas três assassinatos

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    9) Vinte anos depois, em diferentes prisões, Myra terminou com Brady por carta. Temendo que ela revelasse as outras duas mortes, ele se adiantou e deu uma entrevista confessando os crimes. O caso foi reaberto, mas somente um dos corpos foi encontrado, graças aos montinhos de pedra que eles usavam para marcar os túmulos

    QUE FIM LEVOU?

    Ambos foram condenados a prisão perpétua. Myra morreu ainda em cana, de pneumonia, em 2002. Brady permanece encarcerado

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    FONTES Documentário Crime Investigation,do canal Discovery CI, livro The Encyclopedia of Serial Killers, de Michael Newton, e sites Crime Library, The Mirror, The Telegraph, Daily Mail e Huffington Post UK

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