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A construção do corpo

Você pode ganhar músculos sem se tornar um Hulk. A ciência ensina o caminho da malhação inteligente.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h35 - Publicado em 1 jul 1998, 22h00

Xavier Bartaburu

Os cuidados com o corpo estão deixando de ser apenas uma questão de vaidade para se tornar um ingrediente importante na receita de uma vida saudável. O conceito de beleza que tinha o halterofilista como padrão foi substituído pelo de equilíbrio e harmonia de proporções entre as várias partes do corpo. Mesmo para as mulheres, a magreza exagerada das top models também vem perdendo terreno. Músculos firmes e bem torneados já são motivo de admiração.

Não é preciso muito sacrifício para obter um corpo em boa forma. Pesquisas recentes mostram que meia hora diária de exercícios é mais eficiente do que pesadas sessões de musculação. “Trinta minutos de caminhada consomem o dobro das calorias que se gasta com o mesmo tempo de flexões abdominais”, esclarece o fisiologista Turíbio Leite, professor de Medicina na Universidade Federal de São Paulo.

Caminhar, andar de bicicleta ou nadar são exercícios indolores e eficientes. Chamados de aeróbicos – pois requerem grande quantidade de ar –, eles forçam a musculatura a consumir mais oxigênio, que junto com a glicose é o seu principal combustível. Para dar conta da encomenda, você inspira mais oxigênio e força seu coração a bater mais forte. Ao final do exercício, as fibras musculares que não estavam acostumadas àquele esforço sofrem pequenas lesões. Um ou dois dias depois, o organismo já consertou tudo, só que com mais proteínas que antes. Resultado: esses músculos ficam mais fortes.

Trapaça química

O velocista canadense Ben Johnson perdeu a medalha de ouro conquistada na prova dos 100 metros rasos na Olimpíada de Seul, em 1988, porque usou anabolizantes – hormônios sintetizados em laboratório que estimulam a produção de proteínas e aumentam a massa muscular. Além de ilegais, os anabolizantes são muito perigosos para a saúde. Podem causar câncer de fígado e de próstata, além de diminuir o desejo sexual e atrofiar os testículos.

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Quem sabe é super

A cãibra é uma contração involuntária, repentina e dolorosa de um músculo. As causas mais freqüentes são a falta de aquecimento do corpo antes de se fazer exercícios, o esforço excessivo e as posições incorretas para se deitar. Quando você tiver uma cãibra, massageie delicadamente o músculo. A dor costuma passar após alguns minutos.

 

 

Adeus, Mr. América

Bíceps como os da foto já foram um símbolo de saúde e até de virilidade. Hoje os concursos do tipo “Mister América” indicam apenas mau-gosto. A musculação mudou. Nas academias, os pesos ficaram mais leves e busca-se tornar os exercícios agradáveis.

 

 

Como o suor regula a temperatura

O termograma – mapa colorido que você vê lá embaixo, resultante da medição da quantidade de calor emitida pelo corpo – mostra como a ação dos músculos libera energia e produz o suor. Usado atualmente para diagnosticar doenças e preparar atletas, o método foi inventado na II Guerra Mundial para detectar a presença de inimigos na escuridão. Uma câmera de televisão equipada com sensores térmicos registra a temperatura na pele do indivíduo em foco. Na foto, as áreas mais avermelhadas são as mais quentes e as verdes, as mais frias. Para se contraírem, os músculos precisam de combustível e queimam açúcar, que chega pela corrente sangüínea. Como acontece com qualquer motor, grande parte dessa energia é liberada sob a forma de calor. O suor, ao expulsar esse calor através dos poros, mantém a temperatura do corpo estável, do mesmo modo que a água do radiador resfria o motor do automóvel. A diferença é que um carro desperdiça seis vezes mais energia em forma de calor do que o eficiente corpo humano.

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