Sérgio Gwercman
Desci até a padaria para comer um pedaço de pizza de mussarela no balcão antes de escrever este texto. Fui lá com dois objetivos: estragar minha dieta e assim homenagear a capa desta edição e pensar melhor, ter algumas ideias. Porque comer é muito mais do que ingerir a energia que você precisa para sobreviver. Comer é uma das mais importantes experiências humanas. Dá para conhecer um povo pela culinária. Dá para conhecer a personalidade de alguém por seus hábitos alimentares. Dá para resolver, num único almoço, todos os problemas do mundo – eu tenho amigos capazes de fazer isso (desde que abastecidos de caipirinha).
Algo de tão especial acontece quando as pessoas comem que cada edição da SUPER é feita imaginando o momento em que você senta à mesa. É sério. Para decidir os assuntos que abordaremos, os temas relevantes que estão mobilizando sua atenção, imaginamos você com a família, macarronada e frango assado, num domingo à tarde. Ou com os amigos, torresmo e pastel de queijo, num bar na sexta à noite. Quais polêmicas surgem nessas horas? Quais são aqueles temas sobre os quais todo mundo tem opinião diferente, ninguém chega a conclusão alguma – e por isso mesmo estão no cardápio de qualquer refeição?
A missão da SUPER é produzir as informações que ajudam você a enfrentar (e ganhar) essas batalhas gastronômicas. Separar o que é fato do que é bobagem fantasiada de ciência. Como as que costumam ser repetidas quando o assunto à mesa é dietas. Existem milhares de receitas infalíveis para perder peso. Mas o que as pesquisas têm a dizer sobre elas? A tarefa de buscar as respostas ficou a cargo daótima repórter Claudia Carmello. Apuradora de mão cheia, Claudia encontrou dados que derrubam boa parte dos mitos que as pessoas alimentar ao redor de uma mesa.
Bom apetite.