Como é feito o exame de ressonância magnética e em que casos se deve fazê-lo?
A grande vantagem desse exame é mostrar os tecidos internos do corpo humano sem submetê-los à radiação.
Gilmar Gonçalves, Curitiba, PR; Mariane Terplak, Curitiba, PR
A grande vantagem desse exame é mostrar os tecidos internos do corpo humano sem submetê-los à radiação, como no caso dos raios X. O aparelho cria um campo magnético no organismo do paciente fazendo com que os núcleos dos átomos de hidrogênio – elemento abundante no organismo porque entra na composição da água – se alinhem e formem pequenos ímãs. A região examinada é atravessada, então, por ondas de rádio. Quando elas passam pelos átomos de hidrogênio, produzem um tipo de vibração, enviado a um computador. Ele analisa os sinais recebidos e os transforma em imagem, que aparece na tela e depois é impressa em filme. De acordo com o neurologista João Radvany, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, o exame de ressonância magnética pode avaliar e mostrar possíveis lesões em qualquer órgão ou tecido do corpo humano que tenha água em sua composição, como a medula óssea, por exemplo. Os ossos ficam de fora pois, como não têm água, não vibram e aparecem na imagem como