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Depilar as partes íntimas é mais perigoso do que você imagina

Um estudo norte-americano mostrou que uma em cada quatro pessoas já deixou a gilete escapar pelo menos uma vez na região genital

Por Guilherme Eler
Atualizado em 29 Maio 2020, 15h24 - Publicado em 16 ago 2017, 17h30

Para uns é questão de higiene. Outros, levam mais em conta a satisfação do parceiro(a) ou a própria aparência em frente ao espelho. Independente do que lhe estimule a dar um trato nos pelos pubianos, é importante ter certeza de cada movimento na hora de usar a lâmina. Um novo estudo norte-americano mostrou que uma em cada quatro pessoas já machucaram suas áreas íntimas na tarefa – e que, quanto mais frequente for a manutenção da área, maior é a chance de que os cortes se repitam.

Os pesquisadores chegaram nesses números entrevistando 7.570 pessoas dos EUA. O grupo era formado por 4.198 homens e 3.372 mulheres, todos entre 18 e 64 anos. Dentre as perguntas, havia a idade em que eles se depilaram pela primeira vez, o quão peludos eles se achavam e, principalmente, se já haviam sofrido algum tipo de lesão na região do playground.

76% do total declarou já ter dado um tapa no gramado em algum momento da vida, mesmo que esse não fosse um hábito regular. E as mulheres mostraram se importar mais com os pelos pubianos: 85% delas já se depilaram, número que foi de 67% no caso dos homens.

Enquanto 4% contou que costuma terceirizar o serviço para um profissional da área (ou para um amigo, no caso de 0,5% das cobaias), a maioria encarava a depilação como um trabalho solo (86.5%). O restante, 9%, disse confiar no parceiro para o trabalho – que é feito na gilete mesmo, sem nada de cera ou laser para três quartos dos participantes.

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Mas usar uma lâmina afiada (ou uma cera pegando fogo) em uma região tão sensível, tem seus percalços. Cortes ou queimaduras na genitália e nas áreas em torno dela afetaram 27% das mulheres e 24% dos marmanjos. E 1,4% dos participantes foi além: já se machucaram tão gravemente que precisaram dar uma passada no pronto-socorro. Antibióticos para tratar infecções e até mesmo pontos (!) para fechar os buracos abertos foram alguns dos procedimentos comuns.

Outra conclusão interessante foi a de que homens que achavam ter pelos demais no corpo também se lesionavam mais. A região mais comprometida era o saco escrotal, local preferido de 67% dos cortes, seguido pelo pênis (35%). O púbis, por sua vez, é a área mais sofrida no caso das mulheres, com 51% dos acidentes ocorrendo ali –  a vagina apareceu na segunda colocação, com 43%. Neste gráfico, elaborado pelo The Guardian, você pode ter uma dimensão completa das áreas em que a gilete mais escapa e em que a cera mais queima o couro das cobaias.

De acordo com os pesquisadores, é difícil indicar o método perfeito. Apesar das giletes afiadas serem as grandes vilãs, causando cortes de todo tipo, elas continuam sendo um método simples e barato – e não representa alto risco de contaminação, já que são descartadas após poucas aplicações. Por outro lado, barbeadores elétricos não machucam tanto, mas não deixam os pelos tão curtos quanto o bom e velho prestobarba. Ou seja, não importa a tática. Para sair ileso da próxima vez, cautela é a palavra de ordem. Quem tem pelo, tem medo, já diria o ditado.

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