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Gripe aviária reaparece nas Filipinas e na Alemanha

Milhares de animais tiveram que ser sacrificados para conter a propagação.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 11 Maio 2020, 14h43 - Publicado em 16 mar 2020, 19h04

Na segunda-feira (16), Filipinas e Alemanha confirmaram casos de gripe aviária de diferentes subtipos em fazendas de aves dos países. A doença afetou apenas animais.

As transmissões da gripe aviária ocorrem, principalmente, de ave para ave. Humanos podem pegar caso tenham contato com fezes dos animais doentes ou comam sua carne e ovos. Transmissões de pessoas para pessoas nunca foram registradas. 

A doença, causada pelo vírus influenza H5N6 (altamente infeccioso), foi identificado em uma fazenda de codornas no norte das Filipinas, na província de Nueva Ecija. O local, que conta com 15 mil aves, perdeu 1,5 mil animais para a gripe aviária. Além disso, outras 30 codornas vivas foram testadas e apresentaram positivo para o vírus. 

As autoridades estão tomando medidas para conter a propagação. Para começar, sacrificaram 12 mil aves do local. Além disso, instauraram uma quarentena no perímetro de um a sete raios da fazenda. Nesse espaço, também estão mantendo os animais restantes sob vigilância. 

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A comercialização de carnes e ovos não deve ser interrompida, mas passará por testes para confirmar a segurança dos alimentos. Assim, pretendem impedir que o vírus chegue às casas filipinas e atinjam a população. Em 2017, um episódio parecido aconteceu em fazendas de Pampanga e Nueva Ecija. Na época, nenhuma pessoa foi infectada.

Na Alemanha, o subtipo H5N8 (menos nocivo) atingiu uma fazenda de frangos na Saxônia. Suas medidas foram mais extremas: todos as aves foram sacrificadas e também estabeleceram quarentena nas áreas ao redor. 

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Desde o final de 2019, outros países da Europa também relataram casos de gripe aviária. Foram eles Eslováquia, Polônia, Hungria e República Tcheca. Na Alemanha, outro registro havia sido feito em janeiro de 2020.

É uma doença difícil de pegar, mas caso alguém seja infectado, corre grande risco à vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou que, desde 2014, houve 24 casos confirmados de infecção pelo H5N6 na China, com sete mortes (aproximadamente 30% do total).

Os sintomas são similares aos da gripe comum. Dores musculares e de cabeça, febre, tosse e falta de ar entram nessa conta. Mas podem evoluir para quadros graves, como pneumonia, insuficiência respiratória e até mesmo problemas de coração. Agora basta conter para que não aconteça uma nova epidemia

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