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Ilusões: Ver para não crer

Imagens dançam, piscam, mudam de lugar. Figuras parecem menores ou maiores do que são. Bem-vindo ao mundo das ilusões de ótica.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h38 - Publicado em 1 jun 1998, 22h00

Claudio Angelo

São Tomé não estava assim tão certo. Algumas vezes, nossos olhos vêem coisas que não existem. Olhando a figura quadrada à direita, você juraria estar vendo pontos cinzentos entre os quadrados. Você acabou de ter uma ilusão de ótica. Agora, tente fixar a vista em um desses pontinhos. É, sumiu.

Ilusões de ótica acontecem a todo momento. Agora mesmo, quando você está lendo esta revista, tem a ilusão de que uma foto impressa é tridimensional. Se você a olhasse por uma lente, veria milhares de pontos coloridos.

Uma ilusão de ótica é um erro de avaliação do cérebro. Nossa cabeça usa uma série de regras para interpretar as luzes projetadas na retina como imagens tridimensionais. Quando duas regras entram em conflito, o cérebro é obrigado a optar por uma delas. Mas a outra regra, que continua existindo, contesta essa escolha como absurda.

Por isso, somos capazes de perceber quando estamos sendo vítimas de uma ilusão de ótica. “O cérebro reconhece uma falsa percepção quando vê uma imagem ambígua pela frente”, disse à SUPER o físico americano Al Seckel, do Instituto de Tecnologia da Universidade da Califórnia.

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Um grandalhão perseguindo um nanico? Não, essa covardia não está acontecendo. Se você não acredita, experimente medir os dois. Satisfeito? A ilusão é causada pela perspectiva. Os dois homens são do mesmo tamanho. O que faz a diferença é o lugar dentro do desenho

Os pontos cinzentos que você pensa estar vendo nos cruzamentos das linhas brancas são uma projeção do cérebro, que sente a necessidade de preencher as junções

Dois perfis ou uma taça? Quem decide é o seu cérebro. Mas como decidir, se as linhas fazem sentido tanto na figura quanto no fundo azul?

Olhando para a gravura Queda d’água, do artista plástico holandês Mauritius Escher (1898-1972), você nunca saberá de onde vem a água. A figura imaginada por Escher é impossível fisicamente

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Lagos de areia

É o ar que causa as miragens.

Você pensa que miragens só acontecem no deserto? Aquelas poças d’água que você vê no asfalto em dias muito quentes também são miragens. No lago que surge de repente no meio do deserto, a água é apenas um reflexo no céu, provocado pela refração (desvio) dos raios de luz de uma camada de ar quente. Isso acontece porque a luz muda de velocidade sempre que passa entre meios de densidades diferentes, como quando você mergulha uma caneta num copo d’água. No caso das miragens, o ar quente próximo ao solo, quando encontra ar frio (mais denso) logo acima, vira um grande espelho. Ele passa a refletir o céu e até mesmo objetos, como uma árvore ou uma casa.

Quem sabe é super

Quando inventou o projetor de cinema, o norte-americano Thomas Edison (1847-1931) determinou que a velocidade de projeção seria de dez fotogramas por segundo, para economizar filme. Por isso, os filmes antigos parecem saltar na tela. O projetor de 24 fotogramas, usado hoje em dia, surgiu anos depois.

O segredo do movimento

O cinema dá a ilusão de que as fotos se mexem.

Se alguém lhe dissesse que metade do tempo de uma projeção de cinema consiste numa tela em branco, talvez você jamais perderia seu tempo vendo um filme de três horas como Titanic.

Mas é isso o que acontece, sem que você se dê conta. Uma película de cinema é composta de milhares de fotogramas, ou fotografias, tiradas numa seqüência. Na tela, elas parecem ter um movimento contínuo. Isso acontece porque as imagens captadas pelo olho permanecem na retina enquanto os cones estão estimulados.

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Esse fenômeno, que costuma durar um vigésimo de segundo, é chamado de persistência visual. A imagem continua na sua vista um pouco depois de sair da tela. Outra foto se sobrepõe e você não percebe o intervalo entre as duas.

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