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Uma equipe de cientistas americanos descobriu uma nova combinação de drogas de bom desempenho no combate a um protozoário do gênero Plasmodium, que causa a malária e é transmitido pelo mosquito Anopheles. As várias espécies de protozoários vêm0se tornando cada vez mais resistentes às substancias usadas no tratamento da doença, principalmente à cloroquina, anteriormente considerada uma droga miraculosa contra o mal. Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Merrel Dow, de Cincinnati, descobriram que, quando administrada juntamente com o antidepressivo desipramina, a cloroquina é absorvida pelo protozoário, debelando a doença.
No Brasil, por exemplo, a malária atinge cerca de 500 mil pessoas, a maior parte na região amazônica. O controle da doença enfrenta problemas, como dificuldades de acesso a muitos locais e grande mobilidade da população infectada. O imunologista Cláudio Ribeiro da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, explica que as várias espécies de Plasmodium existentes no país são resistentes a todas as drogas utilizadas no tratamento. Não simultaneamente, é claro, pois isso inviabilizaria a cura. Segundo ele, a saída para superar as resistências é a associação das drogas mais comuns usadas nos tratamentos.
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