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O bom combate à Aids

Marcelo Spina A ONU encerrou o segundo milênio com números extremamente incômodos: quase 22 milhões de pessoas já morreram de Aids no mundo e, nesse exato momento, cerca de 36 milhões portam o vírus HIV. Mas, se a ciência ainda não achou a fórmula definitiva para vencer a doença, resta o consolo de que diversas […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h36 - Publicado em 31 mar 2001, 22h00
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  • Marcelo Spina

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    A ONU encerrou o segundo milênio com números extremamente incômodos: quase 22 milhões de pessoas já morreram de Aids no mundo e, nesse exato momento, cerca de 36 milhões portam o vírus HIV. Mas, se a ciência ainda não achou a fórmula definitiva para vencer a doença, resta o consolo de que diversas linhas de pesquisa prometem aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes. Antes de mais nada, há pacientes que pararam de tomar o coquetel de remédios antiAIDS por até 14 meses sem agravar suas condições. Com isso, abre-se a perspectiva de um uso mais moderado dessas drogas, que têm efeitos colaterais devastadores. Também há um grande número de novos remédios, alguns deles já em teste, que, além de serem menos agressivos, poderão, com sorte, driblar a incrível capacidade que o vírus tem de passar por mutações que o tornam imune às armas da medicina. O tratamento atual reduz o número de micróbios no início, mas não impede seu contra-ataque.

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    Talvez a saída seja combater o vírus antes que cause a doença, com uma vacina. É essa a estratégia de pelo menos 15 empresas, atualmente. Uma delas, a americana Merck & Co, em testes secretos mostrados apenas a uma comissão de notáveis, no início do ano, teria conseguido neutralizar uma raça particularmente feroz do HIV inoculado em macacos. Espera-se que a vacina atue também em quem já desenvolveu a doença, ajudando a reverter a situação. Em estágio um pouco menos avançado, estão em avaliação drogas capazes de neutralizar a ação do vírus dentro das células. “Essa é uma fronteira instigante, que pode levar a descobertas inimagináveis”, afirma Robert Gallo, da Universidade de Maryland, uma das maiores autoridades mundiais em HIV.

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    Fonte: OMS

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