Texto Maíra Termero
Em geral, todas as modalidades têm um pouco de cada um dos 8 pilares fundamentais da ioga: códigos morais, purificação e estudo, posturas, exercícios de respiração, controle dos sentidos, concentração, meditação e contemplação.
Mas cada linha reforça um ou outro método: há práticas que enfatizam a leitura de livros e outras que usam seqüências frenéticas de posturas. “O importante é que o iogue se envolva e pratique adequadamente”, diz o professor Marcos Rojo, coordenador do curso de pós-graduação em ioga na UniFMU, em São Paulo.
A palavra ioga significa unir, religar, no sentido de ligar o ser humano à sua essência. Os registros mais antigos dessa prática indiana datam de 4 mil a 5 mil anos a.C. A partir de então, o sistema foi organizado nos Yoga Sutras e gerou várias linhagens. É difícil precisar quantas modalidades existem hoje: as linhas foram se separando e sendo adaptadas às necessidades de cada praticante. Todas, porém, têm uma busca comum: alcançar um estado de profundo equilíbrio. “Só há uma ioga. Mas há tantas maneiras de realizá-la quanto pessoas existem”, diz André De Rose, autor de O Livro de Ouro do Yoga.